sábado, 30 de junho de 2012

A hora da partida


É esquisito, mas de repente, assim, do nada, você olha para aquela pessoa que está ao seu lado e percebe que tudo acabou.  Acabou o encanto e nada sobrou. As horas passam a ser intermináveis e involuntariamente você se torna o maior dos atores, fingindo 24 horas por dia, inclusive para você mesmo, que não consegue se conformar por não sentir mais nada.
Os intervalos silenciosos entre vocês, que antes praticamente não existiam, agora duram longos segundos, minutos até. A ausência do outro, que antes era motivo de sensações de saudade, angústia, preocupação ou chateação, é subitamente substituído por um abençoado sentimento de alívio.
E você é tomado por um desespero, pois se sente vazio, justamente por não saber compreender que o que existe dentro de si é exatamente um espaço oco que antes fora tão prazerosamente preenchido pelo antigo objeto de desejo.
Você se sentirá sujo, crápula, mau-caráter e mais uma vez desesperado, pois passa a viver uma vida de mentira, iludindo e enganando o outro por não ter coragem de assumir o desamor e consequentemente pela possibilidade de ferir de morte aquele que ainda traz dentro de si tanto sentimento.
Apesar de lutar bravamente, você nem sempre consegue disfarçar a indiferença pelo outro. Logo, logo virão as cobranças e as terríveis indagações feitas por aquele já foi o amor da sua vida sobre a mudança do seu comportamento, bem como das suas atitudes em relação à vida á dois.
Os sentimentos são confusos e se alternam entre o pesar de ver algo que antes era tão valioso perder o brilho e a raiva, por não conseguir fazer com que as coisas voltem ao que eram antes.
Você se sente impotente e profundamente injustiçado!
Pois é...Todos os companheiros que já viveram um relacionamento estável, pensam e repensam ao responder, qual das duas situações é a pior: deixar ou ser deixado. Mas inegavelmente, quem deixou um relacionamento e que viu o amor se acabar repentinamente, quem verdadeiramente se entregou e amou, sofre de maneira intensa ao passar por esta situação.
Porque só quem amou de verdade, consegue sofrer intensamente a dor daquele que deixou de ser amado. Porque sabemos que quem nos ama não merece sofrer, mas não temos culpa por amar ou deixar de amar.
E por mais que se tenha cuidado e cautela, o sofrimento do parceiro é inevitável nesta triste situação. E isso dói, porque se amamos de verdade, não gostaríamos de fazer o outro sofrer.
Mas até nessa hora fatídica, pode-se identificar a existência daquilo que foi um verdadeiro amor. O momento do término de um relacionamento revela (e muito) a intensidade do sentimento que foi vivenciado.
Porque o verdadeiro companheiro, mesmo no momento da separação terá o cuidado e o zelo necessários para com aquele que é deixado, tentando (ainda que impossível seja) minimizar a sua dor.
E é nesse momento que se difere um homem de um moleque.
Porque um homem de verdade sofrerá e tentará, ainda que incompreendido, explicar o porquê da separação, guardando o cuidado necessário para não causar maiores sofrimentos. Tentará não se acovardar e não alimentará as esperanças daquele que ainda ama e sofre absurdamente as dores do abandono.
Saberá “retirar-se de cena”, de cabeça erguida, levando consigo a possibilidade do arrependimento, mas a certeza de que agiu da melhor maneira possível, apesar das óbvias dificuldades que envolvem a situação.
Por isso meus amigos, aí vai a dica preciosa deste post: quando você perceber que o encanto se foi, que a convivência não é mais possível, e que a única saída viável é por um ponto final no relacionamento, entenda que o sofrimento de ambos será inevitável.  Não existe fórmula para isso, mas não se esqueça de enxergar na sua frente alguém que merece ser acima de qualquer coisa, respeitado. Não humilhe, não maltrate e não despreze. Aguente as consequências bem como as reações. Não iluda, nem alimente algo que não existe mais. Tente não dar falsas esperanças, nem fazer promessas vazias sobre uma possível reconciliação. Isso é maldade.
Lembre-se que aquela pessoa "segurou a tua barra" em momentos difíceis, te dando apoio e compreensão.
Saia com dignidade. Seja humilde. Se o respeito não foi perdido, tente ao menos salvar a amizade. E se necessário for, baixe a cabeça e tente ouvir o que será dito calado. Porque nessa hora, o outro merece desabafar.
Respeite o luto daquele que foi deixado. Suma por uns tempos. Dê ao outro o direito de ficar só e reconstruir a vida. Por mais que doa, no futuro isso será lembrado como um ato de nobreza da sua parte. Não ligue, não procure saber da dor do outro. Isso não vai ajudar. É difícil, mas é necessário.
E um dia, depois das voltas que essa vida dá, depois das cabeçadas, das alegrias, tristezas, conquistas e derrotas, depois do amadurecimento gerado pelos anos e pela experiência apreendida em outros relacionamentos, o destino vai te mostrar, com certeza, o quanto valeu a pena saber comportar-se nesta hora como um homem de verdade!





quarta-feira, 27 de junho de 2012

O que os olhos não vêem...

Fá, resolvi escrever porque preciso saber sua opinião sobre uma situação pela qual atravesso. Sou casado há 6 anos e tenho 33 anos. Adoro minha vida de casado e amo demais a minha esposa. Mas há aproximadamente 6 meses acho que fiz a maior besteira da minha vida quando me envolvi com uma mulher que conheci na academia onde malhava. Não foi caso nem namoro. Nós saímos umas duas vezes e fomos para o motel. Depois resolvi acabar com tudo. Disse que era casado, que amava a minha esposa e ela entendeu. Acontece que de lá pra cá, fiquei me sentindo culpado, pois minha mulher não merece isso. Foi a única vez em seis anos que isto aconteceu. A minha pergunta é: Devo contar para minha mulher o que aconteceu? Será que isto vai aliviar a minha culpa e fortalecer os nossos laços de confiança? Não sei o que fazer...

Ai, ai...que situação! Vou dar minha opinião sincera e talvez o pessoal que acompanha o blog possa até se revoltar com o que vou dizer, mas vamos lá: Primeiro quero lhe dizer que não vou lhe condenar, longe disso. Acho que ninguém é de pedra e todos nós, sinceramente estamos sujeitos ás tentações da vida. Cabe a nós resistirmos ou não aquelas que se colocam no nosso caminho. Tem muita gente de fibra que consegue passar por cima disso, mantendo o foco no casamento e outras que infelizmente não, o que, em alguns casos não vai significar necessariamente falta de amor pelo companheiro, mau-caratismo, ou pura sacanagem, ou seja, "trair por trair". Acredito que em determinadas circunstâncias a traição, mesmo para aquele que trai,  pode ser uma armadilha onde algumas pessoas podem cair por puro descuido, motivada por uma série de vários outros fatores que permeiam a vida do casal naquele momento específico. No seu caso observo que você demonstra um profundo sentimento de culpa acompanhado por um legítimo arrependimento. Diz também que seu casamento é ótimo e que ama demais a sua esposa. Dentro desse contexto, acho que a essa altura do campeonato, nenhum dos dois ganharia nada com essa revelação. Isso geraria um grande sofrimento à sua esposa, que ao contrário do que você pensa, perderia a confiança em você e ficaria para sempre com uma "pulga atrás da orelha", para qualquer movimento seu. Os companheiros do blog podem até não concordar, mas acredito que se você está sinceramente arrependido, se ama de verdade a sua mulher e se ela nunca poderá descobrir o que fez, não vejo o menor sentido na revelação deste fato, que na minha humilde opinião vai desestabilizar completamente o seu casamento e causar muito sofrimento á sua esposa. Agora preste atenção: isso não pode acontecer novamente. Quanto à sua culpa, sugiro que ponha a cabeça no lugar, cuide do seu casamento, respeite a sua esposa e aproveite a boa sorte que Deus lhe deu por ela não ter descoberto esta traição! Talvez assim, com o passar do tempo e dedicando-se de corpo e alma ao seu casamento, este sentimento de pesar desapareça...

sábado, 23 de junho de 2012

Namorar é bom demais!


Um dia desses ouvi de uma conhecida uma frase muito curiosa. Ela dizia que o “namoro acabou”. “Hoje em dia ninguém namora mais, Fábia. Hoje a gente se conhece e se casa logo!”. Um outro conhecido meu disparou a queima-roupa: “Hoje ninguém mais pede pra namorar com ninguém!”. Detalhe: todo mundo já tinha passado da casa dos trinta...Que coisa mais esquisita, gente! Fiquei pensativa a respeito.
Como é que pode uma coisa dessas? Sinceramente, eu acho que essa geração que está na casa dos  35, não combina com essas afirmativas acima não!
Afinal de contas, ainda somos de uma época em que havia uma conversa, um conhecimento prévio do candidato ou da candidata a namorado ou namorada. A gente dedicava um tempinho para analisar, se conhecer, se apresentar, saber das preferências, criar um vínculo, para só depois pensar em algo mais sério.

Não havia essa pressa desmedida como existe hoje em dia!

Eu já percebi que com o passar dos anos, temos uma necessidade enorme de aproveitar cada minuto da vida como se fosse o último. Em determinados momentos queremos resolver certas questões da maneira mais rápida possível.

 Mas nos relacionamentos a coisa não pode ser assim não...!

Eu já vi tanta gente “quebrar a cara” por causa de pressa e precipitação ao se encantar por alguém que acabou de conhecer. É que esta falta de critérios, que são tão necessários ao se conhecer alguém, acaba por mascarar defeitos, esconder nuances e facetas de uma pessoa, que, com o passar do tempo inevitavelmente aparecerão, trazendo consigo uma série de decepções, frustrações e consequentemente, muito sofrimento. Acho que todos nós já passamos por isso. São coisas da vida.

Por isso, pra que tanta pressa?

 E além do mais, tem coisa melhor no mundo que namorar? Aquela fase bacana onde você está tentando conquistar e ser conquistado, descobrindo cada detalhe do outro como se estivesse achando uma pérola dentro de uma ostra? (rsss...que brega!).  O momento em que você presenteia o outro, sem precisar de datas comemorativas, só pelo prazer de vê-lo feliz? Levar para jantar, dar um beijo gostoso ou um abraço demorado? Como pode ser decretado o fim de uma das melhores fases do relacionamento?

É importante deixar claro que o eu que digo aqui vale para os solteiros e para os casados também. Tente se lembrar quando foi a última vez que você fez um “agrado” à sua esposa ou ao seu marido. Qual a foi a última vez que dançaram juntos, deixaram as crianças na casa dos avós e aproveitaram para passar um tempo á sós? Que experimentaram fazer alguma coisa diferente, diversificar a rotina, ir um motel (isso funciona!), ou a um restaurante que acabou de abrir?  Qual foi a última vez que você deu um presente à sua mulher ou que você se preocupou em comprar uma lingerie bacana para impressionar seu marido?

Olha, a rotina diária não pode ser tão corrida a ponto de um casal deixar de se cuidar, de se tratar bem, DE SE NAMORAR, bem como seu desejo de encontrar alguém não pode ser maior que a necessidade de conhecer aquela pessoa que acabou de entrar na sua vida e que precisa ser cuidadosamente estudada, descoberta, conquistada, NAMORADA!

Essas regras são fundamentais para quem quer ter um casamento saudável ou para quem quer viver uma nova relação plena e satisfatória, e isso não é frescura não! Isso é uma questão de bom-senso, inteligência e cuidado com sua própria vida.

Finalmente, eu não preciso nem dizer que para namorar alguém, você precisa estar em dias com seu próprio namoro, com sua autoestima e espiritualidade, né?

Por isso, aí vai a dica de hoje (para os rapazes casados): Procure ser o namorado da sua esposa. Lembre-se que apesar de todas as obrigações e das barras que são enfrentadas no dia-a-dia de um casal, vocês precisam de um combustível diário na relação que se chama “bem-querer”, ou seja, o cuidado recíproco entre vocês. Não deixe de demonstrar o desejo, o amor, a preocupação, bem como o carinho, tão necessários para a continuidade da relação. Faça com que sua esposa se sinta o máximo, desejada, mulherão, única! Cubra-a de mimos e aprendam: mulher gosta de ser (muito) bem tratada e elogiada, sempre!!! (Vão por mim...! rsss).

Agora para os solteiros: não fique desesperado ao conhecer aquela princesa dos seus mais profundos sonhos! Tente controlar a pressa e a ansiedade! Não a assuste com suas precipitações. Assim, ela pode pensar que você se trata de um homem insano, imaturo, imprudente, ou no mínimo, com um defeito de fabricação muito grande(rsss)!  Cuidado para não criar vínculos profundos com uma pessoa que você mal conhece e se meter numa cilada! Ao conhecer uma pessoa, procure namorá-la, conhecê-la, encantar-se por ela, respeite seu jeito de ser e não tente transformá-la naquilo que você gostaria que ela fosse. Aceite-a do jeito que ela é, para só depois de algum tempo começar a planejar o futuro, lado a lado, com confiança na pessoa que está junto de você.

Eu tenho certeza que em ambas as situações, dentro dessas possibilidades e seguindo estes conselhos, tudo vai correr bem e as perspectivas serão as melhores. Assim, caminhando desta forma, aproveitaremos a vida, nos preservando e nos valorizando e fazendo sempre o mesmo por quem está ao nosso lado!

quarta-feira, 20 de junho de 2012

A beira do precipício

Cara Fá, Sou carioca e através de amigos li seu blog. Tenho 35 anos. Estou vivendo uma situação muito angustiante, por isso resolvi escrever e pedir opiniões.Sou casado há 5 anos, mas recentemente (2 meses), acho que conheci a mulher da minha vida.Trabalhamos juntos e passamos a maior parte do tempo juntos. Pintou um clima muito forte entre nós e já não consigo ficar a vontade com minha esposa! Ainda não transamos, mas sei que é uma questão de tempo. Ela diz que não se importa em ser a outra, mas estou em vias de fazer uma loucura e jogar tudo para o alto! Não tenho filhos com a minha esposa e portanto, me sinto menos culpado por essa situação. Sei que ela vai sofrer, mas estou apaixonado! Por favor, me diga o que fazer. Preciso de opiniões. Obrigado!

Pára tudo...tem muita coisa nessa história que não se encaixa! rsss...Primeiro você diz que é casado, depois fala que encontrou a mulher da sua vida...Uai...a mulher da sua vida deveria ser sua esposa, certo? Depois você fala que conheceu "a mulher da sua vida" há...2 MESES!!!! Que loucura é essa??? Em 2 meses você já está certo de que esta moça, "que não se importa em ser a outra", é a mulher da sua vida? Você tem certeza disso? Afirmar que já não consegue "ficar a vontade com sua esposa" e que está em vias de jogar tudo para o alto e cometer uma loucura!!! Que maluquice meu caro!!! Infelizmente você está completamente cego e não consegue enxergar o tamanho da bobagem que está prestes a cometer. Primeiramente eu queria te dizer que nunca vou jogar no time das amantes. Acho que se você convive bem com sua esposa (e observe que em momento algum você fez sequer um comentário negativo sobre ela), ao invés de dar oportunidades para estas armadilhas que só servem para desestruturar casais estáveis, você deveria se esforçar para resistir a estas tentações que sempre irão aparecer na sua vida. Outra coisa: como você pode pensar em trocar sua esposa por uma mulher que não se importa em ser sua amante??? Será que existe situação mais descaradamente duvidosa que esta? Amanhã, com certeza, ela estará se oferecendo para ser amante de outro, quando enjoar desta aventura. Pense bem e se ligue! Você já não é mais um menino. Poxa...tem 35 anos e uma mulher que aparentemente conta com você. Finalmente, eu lamento muito que você se sinta menos culpado por não terem filhos. Isso é um péssimo indicativo de que o amor está vacilando...Você precisa tomar medidas urgentes. Então anote os conselhos: Converse com sua mulher hoje, dê um "chega pra lá" nesta aventureira que não lhe respeita e nem à sua esposa. Reveja seus atos e entenda que não existe paixão e sim empolgação nesta situação. Não estrague seu casamento por tão pouca coisa. Valorize sua esposa, seu casamento e o tempo que estão juntos. Procure se concentrar no seu trabalho e peça para ser mudado de setor, ou então tire férias, mas preserve seu casamento. Faça um sacrifício e você verá que tudo compensará. Ponha a cabeça no lugar, aja como um homem de verdade e seja feliz!

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Os homens bons


Eu vou falar uma coisa que pode causar contrariedade em alguns, mas não me venham com recriminações, isso eu não admito! Mas a verdade, por mais ela esteja mascarada em anos e anos de injustiças e estereótipos destorcidos é só uma: existem homens bons e eles são maioria! É sério! Podem acreditar meus amigos (e principalmente amigas)!

É que a gente se acostumou a generalizar os exemplos negativos e os bons homens, coitados, sempre acabam pagando pelos filhos-da-mãe que nos fizeram de “gato e sapato”!


Eles existem, estão por toda a parte, bem aí do seu lado, ou quem sabe lendo este texto. 

Têm bom coração, respeitam suas mulheres, procuram ser fiéis, elogiam suas esposas e namoradas, reparam se as mesmas mudaram o corte de cabelo, elogiam aquela lingerie que compramos para impressionar, bem como aquela comidinha diferente que nos esmeramos em fazer o dia todo e que talvez nem tenha saído tão boa assim!

Os homens bons existem sim: eles não reclamam se nos atrasamos ao nos arrumarmos para sair. Nos acham lindíssimas naqueles dias em que não aguentamos nem nos ver no espelho. Nos fazem sentir sexies quando nos achamos imensas de gordas e nos desejam ardentemente naqueles dias em que não tivemos paciência para caprichar no visual!

Homens bons existem e estão bem pertinho de nós: eles cuidam dos filhos e os levam para passear quando suas esposas estão cansadas e estressadas, ou simplesmente precisando ficar sozinhas. Tratam nossos amigos bem, e são capazes de servi-los muito bem quando nos fazem visitas, mesmo que inesperadas.

Preparam o café da manhã, nos acordam com um beijo delicioso e não esquecem a data do nosso aniversário! Lembram  da nossa música preferida e ficam caladinhos assistindo os nossos ataques histéricos. Depois dão risada e nos abraçam, dizendo que somos loucas e que nos amam, sabendo que tudo aquilo não passa de um teatrinho típico nosso quando queremos um pouquinho de atenção!

Realizam nossos sonhos, nos tornam mães e mudam a nossa vida para sempre!

Homens bons estão por toda a parte! Nos dando cantadas de gosto duvidoso, aí pelas obras, mas no fundo, bem no fundo,  elevando a nossa autoestima, e nos fazendo sorrir baixinho, discretamente, de cabeça baixa, para que não percebam o nosso contentamento...rsrsrsrsr!

Os homens bons resistem ás cantadas baratas e não arriscam a segurança do relacionamento estável por nada nesse mundo. Fazem-nos sentir importantes, imprescindíveis e únicas, amadas e respeitadas acima de tudo.

Os homens bons ouvem e ouvem. Não criticam, mas opinam em nossas vidas, nos ajudando a enxergar as situações com outros olhos, olhos de macho.

Têm prazer com o nosso sucesso e sofrem com as nossas quedas. Não permitem que fiquemos no chão por muito tempo e nos convidam a sair do buraco. Sabem que somos vitoriosas até nos momentos mais críticos da nossa vida! Apertam firme a nossa mão quando precisamos de apoio. Comunicam-se com os olhos ou com um simples sorriso e quando nos abraçam nos dão a sensação de que nada de ruim poderá nos acontecer!

São bons pais, amigos, maridos, estranhos, companheiros  e namorados. Não fingem, são sinceros. São generosos e não nos cobram o bem-estar que nos proporcionam. Se doam gratuitamente. Respeitam nossas opiniões, nossos pontos-de-vista e, sobretudo, nosso jeito de ser.

Estão nas nossas vidas para o que der e vier, nos valorizando, amando, apoiando e cuidando.  Merecem o nosso respeito, o nosso amor, o nosso zelo e a nossa paciência, bem como serem retribuídos de maneira equivalente por  todas as coisas boas que nos dão!

Eles existem e não são de mentira. Estão por todas as partes. Não são príncipes encantados que combinam perfeição, riqueza, intelecto, beleza física e performance sexual fora do normal.
Mas são homens bons e nós os amamos!

domingo, 17 de junho de 2012

A controladora

Oi Fá. Tenho 31 anos e meu marido é mais novo que eu. Ele tem 27. Nos conhecemos há 4 anos atrás e sempre ganhei mais que ele. Ele sempre me entregou todo o salário e desde que casamos eu controlo as finanças da casa. De uns 6 meses para cá ele mudou de atitude e deixou de me entregr o salário. Ele continua a me ajudar com as despesas da casa, mas agora fica com o que sobra para ele. Estou desconfiada. O que será que está acontecendo? Isso é certo? Será que ele está me traíndo? Estou confusa...

Sinceramente acho que não está acontecendo nada demais...Não existe em sua narrativa nenhuma evidência que me faça acreditar que seu marido esteja te traíndo. Apenas acho que ele despertou para o direito que tem de controlar o seu dinheiro. Se ele continua de maneira responsável lhe ajudando com as despesas da casa, sem lhe deixar arcar com todas as contas sozinha, mesmo ganhando menos que você, acredito que ele tenha espírito de companheirismo, não havendo necessidade de se preocupar com essas mudanças. O que ele está fazendo não é errado. Se ele é seu parceiro, não vive na farra, trabalha, paga as contas e lhe respeita, deixe de bobagens, aproveite seu casamento e não dê oportunidade para que essas desconfianças "envenenem" o relacionamento de vocês dois! A não ser que você queira ao seu lado um homenzinho dependente para controlar...

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Um a$$unto delicado.


Ninguém gosta de falar, mas é algo necessário, principalmente quando se vive á dois...Acredito que este assunto  seja uma espécie de “espelho da alma”, pois pode observar: a forma como você se relaciona com o seu dinheiro  e o dinheiro da sua parceiro transparece ( e muito!) o jeito como você lida com as pessoas e encara seus relacionamentos.
Pelo menos eu penso assim. Inicialmente é preciso ponderar que não existe uma regra pré-estabelecida para todos os casais ou para todas as pessoas.  Esse aqui definitivamente, é um assunto que exige muito jogo de cintura e que, comprovando que nem só de amor se vive, pode sim senhor determinar a felicidade ou não de um casal. Como tudo num relacionamento, depende de muita maturidade de ambas as partes, sob pena de ser colocada em jogo a continuidade do relacionamento.
Acredito, antes de qualquer coisa, que um relacionamento bacana não se constrói, sob o manto da mesquinharia. Tem gente que ainda que não transpareça, registra de maneira terrível, num “livro-caixa mental”, tudo aquilo que despendeu com o outro. Uma espécie de “livro de entrada e saída”, guardado  à sete chaves dentro da cabeça que num momento oportuno é colocado às claras , da maneira mais natural possível...! Isso é esquisito, não é?
Afinal de contas se gasto com meu parceiro, se lhe proporciono mimos, se tenho o prazer de lhe presentear, encaro tudo isso como um direito meu, e não como um instrumento de barganha em troca de qualquer tipo de afeto. Pelo menos penso assim.
É óbvio que em torno desta questão o bom-senso deve imperar. O bom parceiro não é aquele que vai estimular os gastos exagerados do seu companheiro, nem tão pouco a realização de sonhos dispendiosos, pondo em risco as finanças do outro. Isso é egoísmo puro!
Dentro dessa questão outros pontos aparecem de maneira inevitável: Será que a intimidade entre um casal exige necessariamente o compartilhamento de informações de cunho financeiro? Falando de maneira bem clara, qual a sua opinião sobre casais que possuem contas conjuntas, bem como sobre a ingerência ou até mesmo o controle  das finanças do outro? É óbvio que não estou falando sobre casos extremos. Existem pessoas perdulárias que precisam de controle, sob pena de dilapidarem todo o patrimônio do casal.
Eu falo aqui das coisas comezinhas do dia-a-dia, de pessoas que acreditam que a fusão das contas é condição sine qua non para o sucesso do relacionamento. Friso que respeito profundamente os casais que optam em dividir sua vida, bem como suas contas-correntes, mas acredito sinceramente que a união das contas é o primeiro passo para a separação do casal, principalmente quando tal decisão  leva em consideração a opinião de somente uma das partes.
Eu falo isso por conta de um casal que conheci há alguns anos. Logo que resolveram assumir a relação e “juntar as escovas de dente”, decidiram “colocar na mesa” todas as contas da casa, a fim de dividirem as despesas. Nada mais justo. O problema é que ele achou algo natural mostrar seu contracheque para a companheira, exigindo assim que a mesma procedesse da mesma forma. Tomada de surpresa, ela, coitada, com muita vergonha, disse que não se sentia confortável em fazê-lo. Achava, com todo direito, diga-se de passagem, que o relacionamento ainda não estava maduro o suficiente para tanta ingerência na sua vida. Ele, instantaneamente e porque não, estranhamente interpretou o ato da sua companheira como uma atitude desconfiança.
Olha, pessoalmente eu creio que na medida em que confio no meu parceiro, eu não preciso controlar seus gastos, nem tão pouco fuçar o canhoto do talão de cheques a fim de dar conta de quanto ou como ele gasta o seu dinheiro. Não acho salutar abrir a fatura do cartão de crédito a fim de saber igualmente o destino dado ao dinheiro recebido pelo meu parceiro, desde que obviamente ele se faça presente na divisão das responsabilidades do casal.
Digo isso porque não admito ser controlada nesse sentido e porque tive esse exemplo dentro de casa, onde meus pais sempre viveram de maneira tranquila ignorando até hoje, o valor do salário de cada um. E eles estão casados há 45 anos! Rss. É por isso que não acho confortável ter que dar satisfação de todas as coisas que compro, mínimas que sejam, e que não vão prejudicar as finanças da casa.
Penso que todos temos os nossos sonhos de consumo e temos direito de realizá-los, até porque isso também faz parte da nossa individualidade, que deve ser  totalmente respeitada. Creio que os gastos conjuntos com a manutenção da casa, os filhos, as contas, os projetos, tais como viagens, aquisição de bens móveis ou imóveis, doações de bens do casal, devem sim ser alvos de trocas de ideias e decisões conjuntas, mas tudo tem limite.
Finalmente, não nos esqueçamos que para algumas pessoas, o controle financeiro do parceiro, ainda é a maneira mais prática de controlar a sua vida e torná-lo um refém de uma situação de dependência, mantendo-o cativo numa relação doentia.
Por isso rapazes, aí vai a dica de hoje: respeite os limites da sua mulher.  Só assim ela irá respeitar os seus. Preste atenção no grau das suas exigências, a fim de que as mesmas não invadam o espaço e a individualidade da sua companheira. Confie acima de tudo e também seja digno de confiança. Essa dica é valiosa. Serve para as finanças e outras coisinhas mais!

terça-feira, 12 de junho de 2012

A pele do desejo

"Já passei por experiência semelhante, a mulher era noiva e só faltou esfregar a b... na minha cara e o constrangedor é que o cara era um colega de trabalho recem-chegado e a quem eu deveria repassar todo o serviço do setor. enquanto isso, ela passou a nos visitar como mais frequência e a se insinuar para mim.
Não busquei, não queria e, a princípio, bateu aquela "culpa" (eu tinha namorada, que nunca soube), mas o instinto falou mais alto (homem é bicho!), daí rolou aquilo que consideramos eu e ela como um caso, nada mais que isso. 
Arrisquei uma relação de futuro por uma coisa que era só pele, desejo, tesão, que quando chegava perto faiscava e a transa era maravilhosa.
Acabei meu namoro depois de um tempo (mas não por isso), mudei de emprego,ela não casou com o meu colega e anos depois nos encontramos casualmente na rua, ela tinha casado com outro e estava com um barrigão, 
Sabe o que ela me disse, quando trocamos telefone? se fosse hoje teria sido mais ou menos assim: "ai, se eu te pego! deixa eu tirar esse bucho..." E realmente depois a coisa ainda rolou mais uma única vez, só que nessa outra ocasião eu estava solteiro. 
Terei sido eu um fraco e sacana? E ela, o que é? ninfomaníaca? Será que a fidelidade é a mais alta prova a que se submete um relacionamento estável?"



É meu amigo...as coisas não estão nada fáceis, não! Você uma cara comprometido só queria fazer seu trabalho, mas a sua colega de trabalho tarada só faltava esfregar a b...na sua cara, e você, por ser homem (e bicho!!!), coitado, não teve outro jeito senão comer a colega tarada. Pobre homem! Quanto sacrifício! Pelo menos, para compensar tantas provações, o sexo era ótimo!!! E você, muito consciente da bobagem que fez, por arriscar uma relação sólida e séria, além de bacana, e por trair a namorada, ficou se sentindo culpado... PÔ, conta outra! Vou te falar de mulher para homem, e não vou aliviar, não! Primeiro, você foi fraco e sacana sim! Afinal de contas, no meio desse jogo de sedução, existia uma terceira pessoa, que ignorava todas as suas peripécias, acreditando que você estava no trabalho quietinho... Segundo, quando a mulher trai, ninguém justifica esta transgressão, sob a alegação de que ela também é bicho. Vocês têm que entender que nós mulheres também somos bichos! Nós também gostamos de sexo, e muito! Nós também temos vontade de transar com um cara bem gostoso que a gente olha no shopping. Muitas de nós conseguem tranquilamente separar o amor do sexo, assim como vocês. Nós temos muito desejo, muita vontade de transar, e não necessariamente queremos transar com alguém para namorar. Sim...às vezes só queremos transar, e pronto, acabou! Por isso, respondendo ao seu segundo questionamento, te digo que sua amiga não é ninfomaníaca. Ela simplesmente gosta de sexo como qualquer mulher, sentiu-se atraída por você, e não respeitou os sentimentos do ex-noivo, que muito sortudo, acabou nem  se casando com ela! E finalmente, eu não creio que a fidelidade seja uma "prova"! Eu sinceramente penso que ser fiel é algo inerente ao amor. Ou seja, é algo que acontece sem que a gente se sinta provado. Eu sou fiel na medida em que amo, logo, se não amo, não serei fiel. É um silogismo bem simples esse, na minha humilde opinião! Acho que quando a fidelidade se apresenta como uma prova dentro de uma relação estável, esse o momento de fazer uma reavaliação nos sentimentos! Analise!











segunda-feira, 11 de junho de 2012

A adorável vida dupla!

Bem, após ler em um outro blog com opiniões sobre infidelidade fiquei pasma em relação as opiniões das pessoas. Sabia que a sociedade é hipócrita,mas não imaginava o quanto. É impessionante como as pessoas julgam e "atiram pedras no traidor". Diante de tudo que li resolvi relatar minha história e aguardo comentátios. Vamos ao ponto: Sou casada há 15 anos, tenho dois filhos, uma de 7 e um de 13 anos. Tenho uma relacionamento (não considero um caso) há um ano com um homem tambem casado. Não fomos atrás disso, simplesmente aconteceu e de uma forma lenta,bonita e respeitosa. Somos colegas de trabalho , fomos nos conhecendo aos poucos ,mas no fundo sabíamos que as conversas e trocas de olhares não eram comuns, havia algo por trás de tudo. Até o dia em que numa dessas conversas e oportunidades nos beijamos e estamos juntos até hoje e sinceramente, não sei até quando. No inicio parecia aqueleas paixões devastadoras, porém , com o tempo as coisas se acalmaram e hoje é gostoso demais...

Bem, já que você pediu comentários, aí vai o meu: não sou hipócrita e por isso mesmo não poderei estimular comportamentos que não julgo corretos. Todas as estórias de amor são lindas. O problema é que algumas começam dentro de outras estórias que já estão em pleno curso, desconsiderando compromissos, os sentimentos de outras pessoas envolvidas, que estão sendo enganadas, bem como questões que envolvem compromissos em esferas muito mais complexas. Você fala que se impressiona ao ver a sociedade "atirando pedras no traidor"! Claro! Nada mais natural! Afinal de contas, o traidor está transgredindo normas solidamente estabelecidas na sociedade e por mais que ele esteja curtindo o casinho dele "no maior respeito", enganando a amante e a esposa ao mesmo tempo, eu acredito que ninguém queira ter o desprazer de ser traído nesta vida. Basta você se colocar no lugar da esposa dele. Você gostaria de saber que seu marido se comporta da mesma forma que se comporta o seu amante em relação a mulher dele? Eu tenho certeza que não. Outra coisa: acho que trair não é legal e a situação fica pior ainda na medida em que você se envolve com um um homem casado! Sinceramente? Sai dessa logo! Você está arriscando a paz e a tranquilidade de uma relação sólida por conta de uma aventura. Os estragos podem ser grandes. Preze por sua família e seu casamento. Não se iluda com falsas perspectivas, nem arrisque o que você tem por alguns momentos de prazer.

domingo, 10 de junho de 2012

Minha amiga solidão!

Vamos inaugurar o nosso "tira-dúvidas" com este questionamento que nos foi enviado:

"Prezada Fábia,faz algum tempo que acabei com meu casamento por pura imaturidade minha. E acabei trocando uma companheira maravilhosa pelas farras, pela curtição e por mulheres que só se interessavam por mim por conta dos bens materiais que tinha. Eu fiz exatamente o contrário do que você disse no seu texto. Hoje estou mais velho e arrependido das bobagens do passado. Acho que me acostumei a ser só. Será que isso pode acontecer?"

Acho que não. Acho que você, por conta da experiência, e das cabeçadas que deu nessa vida está sem paciência para encarar novas descobertas. Em relação à suas escolhas, eu creio que você optou pelo caminho que naquele momento lhe era mais conveniente. Infelizmente, como você mesmo disse, a imaturidade interferiu nas tuas escolhas, te levando ao erro. E isso acontece todos os dias com todo nós. Até com os mais vividos! O seu caso é sério, na medida em que você trocou um casamento por uma vida de farras e gastos, ignorando completamente o dia de amanhã, e a vida não pode ser vivida assim. Afinal de contas, você abre mão de amor, segurança e estabilidade por conta de algo duvidoso e incerto. E vamos combinar: essa postura é bem temerária e irresponsável, não? Além de egoísta, pois com certeza, deve ter ferido muita gente ao seu redor.Você fala que hoje "mais velho", se arrepende das bobagens do passado. Claro! Quando se é jovem, achamos que as coisas permanecerão eternamente como no presente...quem dera!!!! Nunca imaginamos que um dia poderemos estar sós, sem ninguém, e bem longe daqueles amigos da farra...aliás, você lembra o nome de algum deles? Eu duvido que lembre...No entanto, a esposa que você deixou por motivos tão banais, essa, eu tenho certeza que você lembra quase sempre...! Olha, a vida é assim mesmo. Se você se arrependeu, eu te aconselho dois caminhos: primeiro tente recuperar as coisas das quais você abriu mão por pura babaquice. Se der para recuperar, ótimo! Uma segunda alternativa é buscar um novo amor, cuidando de si, buscando experiências verdadeiras e não a ilusão de algo passageiro. Mas nunca opte pela terceira via, a da solidão. Procure os amigos verdadeiros ,a família. Apoie-se no seu trabalho também. Isso tudo vai te ajudar. Mas não se abandone completamente na solidão. Como tudo na vida, tudo tem que ter um contrapeso. Ela é boa até certo ponto, mas não pode reinar absoluta na sua vida!

sábado, 9 de junho de 2012

O medo da solidão


Com a chegada do dia dos namorados, nada mais apropriado que falar de solidão. E por que não? Afinal de contas, o foco concentra-se tanto no amor e nos apaixonados que esquecemos daqueles que foram esquecidos. Daqueles que nada têm para comemorar nesta data , que pedem pelo amor de Deus para que este dia malfadado acabe bem rápido e que as propagandas açucaradas veiculadas de minuto em minuto na TV, desapareçam! Rsss. Sim, porque para muitos o dia 12 de junho ainda é uma verdadeira tortura. É o dia em que se relembram do último dia dos namorados comemorado, das juras não cumpridas, dos presentes devolvidos, dos carinhos que se perderam no tempo e que foram varridos pelas desilusões.
Tem gente que nesse dia mal sai de casa. Perde um dia da vida, de trabalho ou de escola, por se sentir desabar ao ser indagado sobre a ausência da esposa ou do marido, da namorada ou do namorado. Essas coisas podem doer, as respostas podem não vir e a fuga às vezes pode ser uma alternativa para evitar tais situações.
Tem gente que maldiz a data a vida inteira, considerando-a brega, piegas, chata, ultrapassada. Tem gente que sofre demais por nunca ter tido a oportunidade de comemorá-la em toda a vida. E tem gente que chora, até.
Mas aí eu pergunto: E vale a pena ficar assim, sofrendo por conta de uma data? E agir assim vai trazer de volta aquele amor que se foi e que de repente nem era tão grande assim ou nem te merecia?
E ter alguém “só por ter” vai te satisfazer, só para não passar este dia desacompanhado? Sinceramente, eu não vejo vantagem nesses enganos...
Mas eu preciso dizer aos companheiros que acompanham o blog, que a inspiração deste texto, foi uma conversa despretensiosa que tive com um desconhecido numa loja.
Adentrei a loja e perguntei a atendente sobre alguns presentes que gostaria de comprar para as minhas amigas em comemoração ao dia de Santo Antônio, o santo casamenteiro:

- Vocês têm novenas de Santo Antônio? É que eu gostaria de presentear minhas amigas solteiras no dia 13 de junho!

Um sujeito que estava próximo ao balcão da loja,observando o meu questionamento, faz a seguinte indagação:

- Será que você poderia me dar o número de alguma dessas suas amigas? Eu também estou solteiro!

Eu fiquei meio surpresa, uma vez que nos dias de hoje é pouco comum encontrarmos homens que tenham esse tipo de atitude, até porque rapazes, na nossa cabeça exageradamente feminina, acreditamos piamente que existem pelo menos umas dez de nós para cada um de vocês! É sério! 
O fato é que diante de tal questionamento inesperado, respondi:

-Sério? Olha, eu tenho uma porção de amigas solteiras que estão D-E-S-E-S-P-E-R-A-D-A-S por um namorado! (Rsss)!

Sabem o que ele disse?
- Me dá o número delas...eu estou desesperado também!

Que diálogo maluco, né? Mas tirei algumas lições do mesmo:

1º) A solidão não é um fenômeno exclusividade nosso;
2º) Um homem pode se sentir tão só quanto nós, mulheres;
3º) Ninguém quer ficar sozinho;
4º)  Todos temos medo da solidão;

Mas ficar só não é o fim do mundo, gente! Como tudo na vida, devemos fazer da solidão nossa aliada e dos momentos de solidão uma rara oportunidade que temos para nos redescobrimos, para realizarmos nossa autoanálise, reavaliar nossa vida, nossos erros e acertos .
E por favor, rapazes, aprendam conosco: aproveitem a solidão mas preservem-se. Nada de encher a cara ou sair cada dia com uma mulher diferente, pois assim, você sairá dessa fase muito pior do que quando entrou, com uma pança enorme! Cuidado com os gastos e com os excessos. Não vá se transformar num cara farrista, fanfarrão, pois você precisa estar bem para encontrar um novo amor! E cuide da sua vida espiritual, por favor!
Procure se amar, acima de tudo. Compre roupas novas, elogie-se, mude o cabelo! Fique mais bonito para você mesmo e assim, eu tenho certeza que coisas novas e boas virão. Mas não vá se deixar cegar pelo veneno da vaidade, ok?
E para finalizar, compre um presente bem bacana para você mesmo. Algo que já “namorava” há algum tempo, mas que nunca teve coragem de comprar. Aproveite a data, oras! Chame os amigos solteiros para um chopp neste dia 12 de junho e comemore as maravilhosas perspectivas que a solterice trás consigo, bem como as inesgotáveis possibilidades de amar novamente!

quarta-feira, 6 de junho de 2012

As mudanças necessárias



Resolvi mudar! Para aqueles que já acompanham nosso blog, as mudanças são facilmente perceptíveis. Para aqueles que chegam agora, posso assegurar que as transformações foram para melhor! Além do layout, mudei também a foto, a disposição das colunas, as cores, enfim, "dei uma geral" no cenário do blog e digo logo aos amigos que de vez em quando, outras mudanças acontecerão.

Porque assim como acontece com a vida, também acontece com o blog. Porque mudar é uma eterna necessidade nossa. Porque hoje já não somos os mesmos de ontem, graças à Deus! Já pensou que tristeza? Os mesmo hábitos, os mesmos pontos-de-vista, as mesmas teimosias, os mesmos defeitos, as mesmas críticas, a falta de novidades, a mesmice, o marasmo...cruzes, que horror!

As mudanças são vitais, haja vista que fazem parte da nossa natureza humana. Porém, mais vital ainda é saber adaptar-se às mudanças, principalmente quando as mesmas não são lá muito agradáveis e inesperadas.

Ás vezes a gente se vê em determinadas situações que requerem o nosso cuidado e cautela e muito mais zelo ainda, sob pena de estragarmos uma amizade, uma paixão, um casamento ou namoro, por pura falta de destreza em lidar com as transformações nossas, ou dos outros.

O ponto de partida para conseguirmos administrar estas  situações de transitoriedade nas nossas vidas, é,  ao meu ver, acima de tudo o respeito. Sim, porque ao nos depararmos com mudanças, seja de pensamento, comportamento, ou até de valores, devemos antes de qualquer coisa tentar entender o que há por detrás daquilo que se coloca na nossa frente. E essa regra vale tanto para as nossas próprias mudanças quanto para as mudanças alheias. Afinal de contas, nestes processos, precisamos também nos respeitar, bem como aos outros.
Mas isso não é fácil não! Quantas vezes “pisamos na bola” por não conseguirmos compreender o complexo processo de mudança que nos pega desprevenidos por vezes? 

Atire a primeira pedra quem nunca se estremeceu com o amigo, quando ele resolve assumir uma paixão, distanciando-se ainda que momentaneamente das farras com os colegass, das festas, das paqueras e resolve levar uma vida de “homem sério”, dedicando-se à mulher sua vida? Rsss. Quem foi que nunca desejou que a melhor a amiga “quebrasse a cara” ao se ver substituída pelo novo namorado da pobre coitada, num domingo à tarde, justamente no horário do sagrado cinema, compartilhado por vocês há séculos? Qual foi o homem que não sofreu (ainda que subconscientemente) com a possibilidade de se ver rejeitado pela esposa, com o nascimento de um filho, ainda que agora, ele seja a coisa mais importante da sua vida? E qual mulher não temeu perder o desejo do seu homem, em razão das transformações no seu corpo, por conta de uma gravidez, ou qualquer outro motivo?

A reflexão também é válida para as mudanças interiores: Quantos de nós ficamos “sem chão” ao sairmos de um relacionamento, que nos dava base e segurança? Lembra-se do que você sentiu quando decidiu casar-se com a mulher da sua vida e viu-se sozinho, pela primeira vez com esta outra pessoa, dividindo seu espaço, sua cama e o resto dos seus dias? Lembra-se do sofrimento sentido quando resolveu separar-se daquela que foi escolhida por você mesmo, para ser a sua companheira e mãe dos seus filhos? O que dizer então daquele dia em que deixamos a casa dos pais e resolvemos assumir de uma vez por todas as nossas vidas e o resultado dos nossos atos?

É... para sabermos extrair as verdadeiras lições que as mudanças operam em nossas vidas bem como na vida das pessoas que nos cercam, precisamos acima de tudo nos respeitar. Precisamos acima de tudo respeitar os outros.

Mudar é um dos processos mais difíceis da vida. Aceitar a mudança então, nem se fala! Exige cuidado, carinho e paciência, além de amor.

Por isso, ao perceber em sua companheira as mudanças naturais da vida, quer seja nas atitudes, quer seja no seu corpo, tente antes de tudo respeitá-la, tentando entender os seus sentimentos, bem como as suas aflições. 

Exija ser respeitado quando o mesmo acontecer com você.

Compreenda que após a difícil transição, os verdadeiros vínculos permanecerão, mais fortes do que nunca.

E NUNCA deixe de amar alguém por causa disso.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Uma questão de fidelidade


Fidelidade é tudo de bom! Eu digo isso de carteirinha. Ser fiel dá paz tanto quanto ter um companheiro fiel. E só quem foi vítima da infidelidade sabe avaliar o que estou dizendo. E é importante dizer que ser fiel é uma questão de opção, que obviamente leva em consideração o sentimento. Sim. Por que é bom que vocês rapazes entendam de uma vez por todas que nós mulheres, analisamos a infidelidade sob o prisma do sentimento.  Não me venham com aquela conversa mole de que a infidelidade ocasionada por mera atração física, sem o envolvimento emocional, com a finalidade única de transar com o objeto de desejo, pode ser perdoada ou relevada por aquele que foi traído, por ter sido uma “traição ‘mais leve’”, (rsss), como se isso pudesse existir, e nem  tentem me convencer que a velha desculpa de que “foi só uma transa”, ameniza o sofrimento de quem teve a sua confiança profundamente abalada. E  por favor, rapazes, jamais tentem justificar ou amenizar uma eventual escapadela, com a péssima  e ultrapassada justificativa de que “aconteceu, mas eu amo mesmo é você...”! Não façam isso jamais, porque simplesmente não cola!!!!
É claro que não podemos ser radicais, afinal, os motivos que levam à infidelidade são inúmeros e tortuosos e o que digo aqui não se aplica às situações mais complexas. O que está escrito aqui tem endereço certo: Aos companheiros que traem por trair, que arriscam seus relacionamentos bacanas por mero esporte ou pela simples incapacidade de manter uma relação baseada na confiança, na verdade e porque não, na fidelidade.
Infelizmente nós convivemos com uma crise gigantesca de valores. A situação hoje é  tão crítica que em determinadas situações nos questionamos se somos moralmente rígidos demais, por seguirmos padrões éticos ou se estamos defasados, ultrapassados, uma vez que o nosso comportamento na se encaixa às deformações  de caráter que atualmente se encontram tão em voga.
E o pior de tudo é que a própria sociedade, que tanto apedreja os ditos “comportamentos anormais”, é a mesma que se encarrega de encontrar justificativas para os absurdos com os quais nos deparamos no dia-a-dia. Ou seja, se o subordinado mente e tira o lugar do chefe dentro da empresa, é “porque era mais competente”, ou então mais ambicioso, ou inteligente. Se o rapazinho tem uma, duas, três namoradinhas, isso acontece “por ele é ‘o cara’”, justificam os pais orgulhosos, que por vezes afirmam ser o filho “muito macho”, como se isso pudesse ser sinônimo de macheza...rsss. Se a mocinha ao decidir-se por um pretendente leva em consideração primeiramente a sua conta bancária, nos dias de hoje isso é perfeitamente compreensível, sob a  justificativa de que ela “não gosta de homens medíocres ou fracassados”.
 Infelizmente, todos nós já ouvimos estas frases e presenciamos boquiabertos a aceitação natural de todas essas aberrações entre amigos, familiares  e colegas de trabalho. Nestas situações, as vezes, somos emudecidos pela perplexidade, temendo a rejeição das pessoas.
Infelizmente essas mazelas comportamentais existem  por óbvio nos relacionamentos. A traição foi tão banalizada que hoje em dia, ser fiel tornou-se um luxo! E ter um companheiro fiel, um privilégio! Quem confia cegamente no outro é interpretado como ingênuo, tolo ou por vezes, insano. Imagina, entregar-se de corpo e alma nas mãos de outro! Hoje isso é tão raro...
Por isso, hoje eu acabo o meu post com a seguinte dica aos rapazes: Se por acaso você tiver ou teve a sorte de encontrar alguma ingênua, tola ou insana que consiga em meio a todas estas mazelas, confiar em ti, a ponto de colocar a vida em suas mãos, lembre-se que você se trata de um privilegiado. Lembre-se de cuidar da sua companheira como se fosse uma jóia. Dê valor, elogie, ame, fique junto, pois o tempo passa depressa. Não traia, converse, ouça, fale, preste atenção naquilo que ela te diz, não se deslumbre com pessoas que possam te desviar de um caminho de tranquilidade e de amor. Não se iluda com falsas promessas ou falsas perspectivas, nem deixe a vaidade te cegar. Não estrague as coisas boas que você tem em razão de coisas ou pessoas de origem duvidosa. Cuide bem desse precioso ser que Deus lhe deu e busque sua felicidade ao lado de uma rara exceção em meio às tantas loucuras que encontramos cotidianamente.
Eu sei que é difícil, mas sei que vale à pena. E seja feliz!

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Nós, vocês e os nossos amigos (gays)!



Não adianta tentar me convencer do contrário! Desde que mundo é mundo, não houve até agora melhor invenção que a amizade de uma mulher e seus amigos gays!  Isso é fato e se o companheiro quiser ter ao seu lado uma mulher  amorosa  e devotada, seja amigo dos amigos (gays) dela! SIM, SIM!!! E  por que não???  Se você pensa o contrário, ou se está neste momento com pelo menos um dos inúmeros músculos faciais contraídos em sinal de desaprovação em razão dessas dicas valiosas que lhe dou com toda boa-vontade sobre nós mulheres, acho melhor você ler este texto até o fim. Até lá, tenho certeza que vai me agradecer. Quer ver?
Ter amigos gays é um privilégio. Para homens e para mulheres. Mas infelizmente vocês rapazes ainda não conseguiram romper a ridícula barreira do preconceito que existe na sociedade.  Nossos amigos gays são verdadeiras enciclopédias sobre o comportamento humano. São duplamente mais sensíveis:  primeiro porque são gente e segundo porque aprendem desde muito cedo a lidar com a maldade humana. Descobrem de maneira assustadora que neste mundo não basta ser inteligente, rico, bonito, competente, bom filho, excelente amigo, educado e culto para que as pessoas te enxerguem de igual para igual. Não adianta. Na realidade as pessoas só te enxergam assim quando você se encaixa “direitinho” no modelo pré-estabelecido pela sociedade como “normal”. E na nossa sociedade, todos  sabemos que o “normal” é ser heterossexual , não é? Pouco importando se este mesmo heterossexual  mantém esta imagem durante o dia, no trabalho ou em casa, com a esposa e os filhos, e mais tarde, ao cair da noite, aproveita-se daquelas pessoas que são por ele mesmo tão marginalizadas e discriminadas.
Nós mulheres somos privilegiadas! Por incrível que pareça, e pasmem, foram os nossos amigos gays que nos ensinaram quase tudo que sabemos sobre vocês, homens!!  Afinal de contas eles também são homens e amam como homens e vivem como homens. E por amarem e serem (muito) homens, conhecem como ninguém os mistérios do universo masculino!
E por terem essa nossa sensibilidade aflorada com as feridas que a própria vida causa (porque é difícil ser diferente, né?), e por terem a coragem de seguir inabaláveis a cada queda ou demonstração de preconceito, nos ensinando que nada nem ninguém são capazes de estragar o nosso dia, e que somos maravilhosas e que a única coisa que precisamos é de muita autoestima, alto-astral, um salto alto, uma roupa maravilhosa e (porque não?) um “bofe E-S-C-Â-N-D-A-L-O”, é por tudo isso que amamos os nossos maravilhosos amigos gays, que sempre nos colocam nas alturas, nos piores e nos melhores momentos da nossa vida!
A coisa fica melhor ainda quando  amamos homens que respeitam as diferenças, respeitando assim nossos amigos, qualquer que seja a sua opção sexual. Simplesmente nos sentimos em casa quando encontramos um homem que saiba conviver de maneira harmoniosa com algo que encaramos deforma completamente normal...Afinal, um bom homem sabe que nesta conjuntura não existe nada que possa causar estranheza, NÃO É???? Rssss!
Pois então, hoje te aconselho: Seja amigo dos amigos (gays) da sua  mulher! Saia, divirta-se, sorria, aprenda  com eles, mas acima de tudo, respeite-os, independentemente de suas escolhas, porque na medida em que você os conquista e ganha a sua confiança, nós valorizaremos mais e mais, a cada dia, o homem bacana e sensível que você é, bem como a harmonia trazida por vocês para dentro das nossas vidas! E seja muito, muito, muito feliz!
Agora te pergunto:  Convenci ou não convenci???
Convenci?  Pois agora agradeça! Rsss!