sábado, 20 de julho de 2013

A felicidade é uma questão de escolha!

Sabe, não quero me gabar, não, mas Deus me deu muita sorte nessa vida, definitivamente.

Porque me deu a possibilidade de sentir, mas também me concedeu o incrível dom de esquecer instantaneamente, no tempo certo. Não quero que pensem que não sofro com minhas quedas, nem que tão pouco sinta a dor dos baques que levo, longe disso, quem me dera!

Sinto muito, muito mesmo, cada decepção, cada mentira, cada ilusão que se vai, cada sonho que se desmancha. E sofro imensamente. Choro, me descabelo, emagreço, fico deprê, calada, sisuda, amarga, introspectiva . E só Deus sabe quanto tempo dura essa maré: 1 dia, 1 mês, 1 ano, dois anos até...

Mas o bom da vida e o bom em ser filha de Deus, é que tudo tem um momento para começar e outro para terminar. E nesse contexto se inclui o sofrimento. Sim. Porque na experiência do sofrimento, aprendemos que ele está aí para quem quer, da mesma forma que a felicidade. É tudo uma questão de opção. E gente só compreende isso se um dia foi muito feliz e também muito infeliz. Chega uma hora que você para e pensa: eu quero continuar a ser infeliz assim? Tá valendo a pena? Tô ganhando alguma coisa com isso? 

E a partir daí a gente recomeça a construir a nossa felicidade, como quem constrói uma casa que vai receber uma visita: prepara o alicerce, esboça os cômodos, economiza, sugere melhorias e volta a sonhar com aquilo que julgava ser impossível outrora. E começa a obra da nossa vida!  Consciente ou inconscientemente, segue em frente e em pouco tempo aquele chão vazio e frio que ali existia já comporta uma nova casa, uma nova vida, uma nova estrada preparada para novos sonhos e experiências.

E decidindo ser feliz, a lembrança do sofrimento passa a ser distante, tão distante que relembrar o passado dá muito trabalho, mas tanto trabalho que às vezes nem vale a pena ficar buscando na memória aquilo ou aqueles que se foram...principalmente quando se volta a sentir novamente aquele gostinho delicioso da felicidade....fresquinho, carregado de coisas boas, novas e saudáveis!

Pois é...Eu tenho certeza que uma hora dessas qualquer você, assim como eu, vai se pegar fazendo força para se lembrar do que passou e vai se surpreender ao perceber que aquelas lembranças sofridas  já se perderam, deixaram de fazer sentindo, parecendo até que não aconteceram com você, como um filme que assistiu há muito tempo e não se recorda mais...e vai ser de uma hora para outra, assim, do nada, sem que haja a oportunidade de registrar o momento exato em que o teu sofrimento evaporou...!

E em seguida virá uma perplexidade fantástica, seguida de um sorriso de orgulho e susto... quer apostar ??? Quando acontecer, me conta, por favor...! rsrsr


E nesse dia, merecidamente não esqueça que vale a pena comemorar essa sorte que Deus te deu e de agradecer sinceramente à Ele por ter tido a oportunidade de escolher ser feliz! 

sexta-feira, 19 de julho de 2013

A família do ex

Oi Fá.  Tenho vivido uma situação desconfortável: há aproximadamente dois anos me divorciei de uma forma extremamente dolorosa. Apesar de ter cortado relações com meu ex-marido, continuei a me comunicar com a família dele numa boa, pois durante o tempo em que ficamos casados sempre me dei muito bem com todos eles, inclusive com a minha ex-sogra! Acontece que de uns tempos pra cá, tenho percebido que pouco a pouco os nossos laços estão ficando a cada dia mais frágeis. Se eu não ligo para saber notícias, eles tão pouco ligam para saber de mim. Eu fico num grande drama de consciência pois em determinadas situações sinto muita mágoa por me sentir novamente abandonada, agora pela família, mas ao mesmo tempo, acho necessário romper os laços para "virar a página" e partir pra outra. Qual sua opinião sobre essa situação? Ficaria bastante feliz em saber! Beijos e obrigada!
 Prezada anônima, não se sinta abandonada, desprezada, humilhada nem tão pouco diminuída em razão desta situação. Considere que por conta deste malfadado casamento que terminou de forma traumática, como posso presumir, você já sofreu o suficiente e precisa se fortalecer para retomar a sua vida. Observe que havendo essa proximidade com a família do seu ex, essas pessoas também sofreram com seu afastamento e certamente processaram a dor de uma forma diferente do seu modo. De repente para eles, uma forma eficaz de amenizar a dor pelo fim da união é afastando-se de você. Não julgue, nem nutra no seu coração sentimentos negativos por estas pessoas. Se elas se afastaram, com certeza tiveram motivos muito relevantes para isso, que nada tem a ver com você, e sim com elas próprias, por isso nunca se coloque como vítima, nem se considere descartável em razão destas atitudes. A situação mudou e hoje é outra bem diferente, na qual você não mais se insere. Pense que de repente seu ex-companheiro já tem outra pessoa e que talvez a proximidade com você possa gerar constrangimento na família, em razão da nova companheira, é uma hipótese. Pense também que se nos dias de hoje as pessoas se distanciam naturalmente em situações normais, imagine nesta que você descreve, que envolve dor, separação, trauma. Pode ser que a família dele tenha vergonha de você, pela forma como as coisas se desenrolaram, pelo comportamento demonstrado pelo seu ex-marido, enfim, tantas justificativas podem explicar o afastamento...Eu pessoalmente, acredito que os laços de amizade não precisam ser rompidos entre ex-mulheres/ex-maridos, com a família dos seus antigos companheiros, principalmente se havia uma convivência saudável e amiga. É injusto, que por conta dos erros de uma única pessoa, boas amizades se desfaçam por completo. No entanto, tudo isso exige esforço e equilíbrio dos dois lados e nem todos estão preparados para isso, principalmente nos momentos imediatamente posteriores, quando todos estão ainda muito sensíveis. Questione-se também se seu interesse pela família do ex não tem como finalidade tão somente MANTER-SE INFORMADA SOBRE A VIDA E A ROTINA DELE. Nesse caso, eu recomendo o AFASTAMENTO TOTAL, SEM NENHUM TIPO DE CONTATO. Mas se as coisas não são assim, não vejo problema algum. Não esqueça que esse mundo é pequeno e que a vida é muito vasta. Um dia pode ser que todos se reencontrem e quem sabe retomem essa amizade, mais amadurecidos, com as feridas devidamente fechadas! Mas enquanto esse dia não chega, tenho uma sugestão: dedique-se à SUA FAMÍLIA. Às pessoas que estão ao seu lado agora e que te ajudaram a levantar neste momento crítico. Pare de se preocupar com quem está longe e afastado. Concentre-se na sua saúde física e mental, no seu trabalho, nas suas coisas. Deixe esse passado para trás e se for necessário, algumas pessoas também. Entenda que é assim que funciona a vida, e bola pra frente!