sexta-feira, 27 de junho de 2014

Diversão Arriscada

Fá tenho 16 anos e aproximadamente há um mês saí com um colega da escola que tem 17 anos  e acabamos transando. Fomos para o apartamento dele, já que seus pais não estavam lá. Então resolvemos tirar algumas fotinhos picantes por curiosidade, só que logo em seguida deixamos de sair e até mesmo de conversar. Acontece que mesmo confiando nele, no seu caráter e considerando que ele jamais divulgaria as minhas fotos, me sinto insegura sabendo que ele tem em mãos fotos sensuais minhas. Eu gostaria sinceramente de poder pedir as fotos de volta com garantia de que ele não as copiou para si. Mas agora que não nos falamos mais e que praticamente perdemos o contato, não sei o que fazer nem como pedi-las de volta. Estou com medo, pois as fotos são muito comprometedoras. O que faço? Como devo agir?

Bem, antes de qualquer coisa, seria interessante que você nunca mais tirasse “fotinhos picantes” com colegas de escola com quem você saiu somente uma única vez e mal conhece, né? Aprenda que não se faz isso com estranhos e que por mais que vocês estudem na mesma escola ou até na mesma sala de aula, isto não te torna íntima deste rapaz o suficiente a ponto de tirar fotos sensuais com ele. Mas agora que a bobagem foi feita, infelizmente não posso te dar boas notícias, mas vamos lá: primeiramente você tem todo o direito de pedir a devolução das fotografias, afinal de contas é a sua imagem que está lá. Porém, não existem garantias de que o rapaz não as tenha copiado para o seu arquivo pessoal. Assim, caso consiga recuperar as fotos, não existem garantias sólidas de que nada ficará com ele. No entanto, sempre vale a pena recorrer a uma boa conversa. Assim, ligue para o rapaz, fale educadamente com ele, explique a situação e peça de maneira cordial a devolução das fotos. Se você tiver o e-mail dele, melhor ainda. Documente-se escrevendo um e-mail super educado expondo a situação. Ao término, peça as fotos de volta. Aguarde a resposta dele, sabendo que pelo menos você terá em mãos um documento que possa comprovar a existência das fotos e que as mesmas estão em poder dele. Finalmente, aconselho: resguarde-se menina. Tome cuidado com a sua vida e não se exponha ao risco de ter suas fotos divulgadas na net assim tão fácil e banalmente! Seja esperta e aproveite a vida com mais responsabilidade, pois acredito que você já tenha idade e consciência suficientes para isso. Boa sorte!

quarta-feira, 25 de junho de 2014

A Coragem de Mudar


Outro dia estava conversando com alguns amigos e afirmei que invejo a coragem daquelas pessoas que não têm medo de mudar radicalmente de vida: coragem de pedir demissão de um emprego estável e arriscar-se numa profissão completamente nova, coragem em largar uma faculdade para aventurar-se num curso diferente, coragem de terminar um casamento acomodado, de correr atrás de um sonho, desafiando as convenções impostas pela sociedade, enfim, coragem de jogar-se, lançar-se no desconhecido em busca da sua felicidade.

Não que eu seja acomodada, apenas me considero um pouco cautelosa demais, principalmente depois que aprendi algumas lições da vida aplicadas de forma muito dura.

Assim, aqueles ímpetos aos quais me arriscava no passado, já não fazem parte da minha vida há algum tempo. Acredito que a idade também influencie um pouco e à medida que nos tornamos mais maduros, ficamos um pouco mais resistentes às mudanças bruscas em nossas vidas.

Mas apesar de todos os temores que me habitam, eu sei que existem momentos em que decisões devem ser tomadas sob pena de colocarmos em jogo o resto dos nossos dias. Ou seja, em determinadas situações algumas escolhas devem ser necessariamente feitas, para que se possa ajustar aquilo que ainda pode ser consertado, mesmo que algumas coisas sejam sacrificadas neste caminho.

E isso não é exclusividade minha... claro que não! Todos nós durante nossa breve existência neste plano somos praticamente “forçados” pela própria vida a decidirmos, escolhermos caminhos, pessoas ou situações que determinarão de maneira drástica a nossa trajetória. Todo santo dia somos levados a nos decidir desde as mais irrisórias até as mais significativas questões em nossas vidas.

E assim somos impulsionados a decidir, a escolher, a fim de darmos prosseguimento às nossas vidas com aquilo que consideramos ser o melhor, o necessário ou até mesmo o indispensável para a nossa sobrevivência.

Por isso, se você chegou a um ponto no qual tem dúvidas sobre o futuro de algo, ou sobre a importância de alguém ou alguma coisa na sua vida, sobre a possibilidade de ser mais feliz após tomada uma determinada decisão, ou se simplesmente a indecisão é responsável pela sua infelicidade, eu te recomendo: decida-se hoje mesmo!

Ou se você está num emprego que te dá mais dor de cabeça e problemas físicos que satisfação pessoal, se está levando esta situação unicamente por conta da satisfação financeira, se ao término do dia você se sente estressado, desmotivado e sem condições de desfrutar dos resultados que este trabalho pode te dar, talvez chegou a hora de tomar uma decisão.

Ou então, se você se acomodou num casamento morno ou problemático, numa relação insossa ou conturbada, num namoro (ou noivado) estagnado ou conflituosopor puro hábito ou medo da solidão, medo das opiniões alheias, dos julgamentos da sociedade, ou até mesmo por medo de causar maiores danos aos filhos e à família, recomendo que reflita e observe se a acomodação te trará mais felicidade e a todos que te cercam do que a tomada de uma decisão que resolva de maneira definitiva uma situação insustentável.

Sinceramente, eu tenho certeza que passados os momentos cruciais após uma mudança necessária, ainda que drástica você jamais se arrependerá por ter pelo menos tentado resolver uma situação, pode acreditar!

E após a tempestade que precede as grandes e difíceis decisões que tomamos em nossas vidas, você poderá até se sentir cansado da luta, mas certamente se sentirá infinitamente mais recompensado e aliviado por ter tido a coragem de mudar de vida!

quinta-feira, 5 de junho de 2014

O Amor e o Poder!

Namoro um rapaz mais jovem que eu. Tenho 43 anos e ele 25. Me cuido muito, tenho um bom emprego, moro bem, tenho um apartamento legal e viajo para onde quero. Não casei e nem tenho filhos. Ele é estudante universitário, mas trabalha como recepcionista de um hotel para poder pagar as contas. Ainda mora com os pais e não pode me proporcionar todas as coisas boas com as quais estou acostumada como presentes caros, bons restaurantes, roupas boas e viagens. Estamos juntos a cerca de um ano e nos damos muito bem, não só na cama. Ele, apesar da pouca idade tem a cabeça no lugar, prima por uma vida mais simples, sem muito luxo e dentro das suas possibilidades financeiras. Eu sei que ele é um cara bacana e que não me explora, no entanto, toda essa linda estória tropeça em dois grandes obstáculos: primeiro é a cobrança da sociedade que não vê com bons olhos o relacionamento entre uma mulher madura e um rapaz mais jovem. O segundo obstáculo fica por conta dos sacrifícios que tenho feito, de tudo que tenho aberto mão para poder ficar com ele e fazê-lo sentir-se mais confortável. Já deixei de viajar e de frequentar alguns lugares porque sei que ele não teria como pagar. Acho que estou numa situação complicada, pois ao mesmo tempo em que aprecio a sua companhia, sinto falta dos pequenos luxos que o dinheiro pode proporcionar...! Qual a sua opinião sobre a minha situação ?

Prezada anônima, a sua pergunta já traz nas entrelinhas a resposta às suas indagações, por isso, nem precisarei me prolongar: Olha, a partir do momento em que você diz que “aprecia a companhia” do seu namorado, já dá pra perceber o grau de envolvimento que existe entre vocês, ou pelo menos por você em relação a ele. Eu penso que se as coisas materiais lhe fazem tanta falta a ponto de te causar insatisfação no relacionamento, mesmo você afirmando que está ao lado de um rapaz mais jovem, que tem a cabeça no lugar e pés-no-chão, que trabalha, que opta por programas mais baratos para não se sentir um explorador nem te explorar, que te respeita, que aparenta gostar de você, que tem um entendimento bacana com você não só na cama mas também fora dela, ou seja, um homem que reúne  qualidades almejadas por tantas outras mulheres, você ainda assim parece estar insatisfeita por não poder desfrutar das coisas materiais que tem condição de alcançar. Assim, dentro dessa perspectiva eu te dou dois caminhos: ou você se desliga desses preconceitos idiotas que vêm da sociedade, no que se refere à diferença de idade entre vocês, relaxa e curte plenamente o seu romance, ou libera o rapaz para que ele possa buscar outra pessoa que se satisfaça com aquilo que ele pode proporcionar dentro das possibilidades dele e joga limpo. Outra coisa: NINGUÉM tem nada a ver com o que você faz com o seu dinheiro! Se você quiser viajar com ele e pagar a viagem, qual é o problema? Se quiser levá-lo à um restaurante mais caro e tiver que pagar a conta, você se sentirá menos mulher por causa disso? Ele já não te deu demonstrações suficientes de que não se trata de uma pessoa interesseira, um golpista? Acho que seria bacana se ele contribuísse dentro dos seus limites, mesmo que no final das contas isso possa representar apenas uma pequena parte do total. No entanto, isto seria muito bom tanto para ele quanto para você. Por fim, não perca um detalhe de vista: no futuro, a sociedade não vai aplacar a tua solidão. A sociedade não vai te ligar perguntando como foi seu dia. Esqueça a sociedade e viva a sua própria vida, de acordo com aquilo que VOCÊ considera certo ou errado e, sobretudo, com aquilo te faz feliz! E finalmente, termino esse post te perguntando: será que o preconceito é mesmo da sociedade ou será que ele está bem dentro de você? Espero que reflita e decida da melhor maneira! Boa sorte!