Fidelidade é tudo de bom! Eu digo isso de carteirinha. Ser
fiel dá paz tanto quanto ter um companheiro fiel. E só quem foi vítima da
infidelidade sabe avaliar o que estou dizendo. E é importante dizer que ser
fiel é uma questão de opção, que obviamente leva em consideração o sentimento.
Sim. Por que é bom que vocês rapazes entendam de uma vez por todas que nós
mulheres, analisamos a infidelidade sob o prisma do sentimento. Não me venham com aquela conversa mole de que
a infidelidade ocasionada por mera atração física, sem o envolvimento emocional,
com a finalidade única de transar com o objeto de desejo, pode ser perdoada ou
relevada por aquele que foi traído, por ter sido uma “traição ‘mais leve’”, (rsss),
como se isso pudesse existir, e nem tentem me convencer que a velha desculpa de
que “foi só uma transa”, ameniza o sofrimento de quem teve a sua confiança
profundamente abalada. E por favor,
rapazes, jamais tentem justificar ou amenizar uma eventual escapadela, com a
péssima e ultrapassada justificativa de
que “aconteceu, mas eu amo mesmo é você...”! Não façam isso jamais, porque
simplesmente não cola!!!!
É claro que não podemos ser radicais, afinal, os motivos que
levam à infidelidade são inúmeros e tortuosos e o que digo aqui não se aplica
às situações mais complexas. O que está escrito aqui tem endereço certo: Aos
companheiros que traem por trair, que arriscam seus relacionamentos bacanas por
mero esporte ou pela simples incapacidade de manter uma relação baseada na
confiança, na verdade e porque não, na fidelidade.
Infelizmente nós convivemos com uma crise gigantesca de valores.
A situação hoje é tão crítica que em
determinadas situações nos questionamos se somos moralmente rígidos demais, por
seguirmos padrões éticos ou se estamos defasados, ultrapassados, uma vez que o
nosso comportamento na se encaixa às deformações de caráter que atualmente se encontram
tão em voga.
E o pior de tudo é que a própria sociedade, que tanto
apedreja os ditos “comportamentos anormais”, é a mesma que se encarrega de
encontrar justificativas para os absurdos com os quais nos deparamos no
dia-a-dia. Ou seja, se o subordinado mente e tira o lugar do chefe dentro da
empresa, é “porque era mais competente”, ou então mais ambicioso, ou
inteligente. Se o rapazinho tem uma, duas, três namoradinhas, isso acontece “por
ele é ‘o cara’”, justificam os pais orgulhosos, que por vezes afirmam ser o
filho “muito macho”, como se isso pudesse ser sinônimo de macheza...rsss. Se a
mocinha ao decidir-se por um pretendente leva em consideração primeiramente a
sua conta bancária, nos dias de hoje isso é perfeitamente compreensível, sob a justificativa de que ela “não gosta de homens
medíocres ou fracassados”.
Infelizmente, todos
nós já ouvimos estas frases e presenciamos boquiabertos a aceitação natural de
todas essas aberrações entre amigos, familiares e colegas de trabalho. Nestas situações, as
vezes, somos emudecidos pela perplexidade, temendo a rejeição das pessoas.
Infelizmente essas mazelas comportamentais existem por óbvio nos relacionamentos. A traição foi
tão banalizada que hoje em dia, ser fiel tornou-se um luxo! E ter um
companheiro fiel, um privilégio! Quem confia cegamente no outro é interpretado
como ingênuo, tolo ou por vezes, insano. Imagina, entregar-se de corpo e alma
nas mãos de outro! Hoje isso é tão raro...
Por isso, hoje eu acabo o meu post com a seguinte dica aos
rapazes: Se por acaso você tiver ou teve a sorte de encontrar alguma ingênua,
tola ou insana que consiga em meio a todas estas mazelas, confiar em ti, a
ponto de colocar a vida em suas mãos, lembre-se que você se trata de um
privilegiado. Lembre-se de cuidar da sua companheira como se fosse uma jóia. Dê
valor, elogie, ame, fique junto, pois o tempo passa depressa. Não traia,
converse, ouça, fale, preste atenção naquilo que ela te diz, não se deslumbre
com pessoas que possam te desviar de um caminho de tranquilidade e de amor. Não
se iluda com falsas promessas ou falsas perspectivas, nem deixe a vaidade te
cegar. Não estrague as coisas boas que você tem em razão de coisas ou pessoas de origem duvidosa. Cuide bem desse precioso ser que Deus lhe deu e busque sua felicidade ao
lado de uma rara exceção em meio às tantas loucuras que encontramos cotidianamente.
Eu sei que é difícil, mas sei que vale à pena. E seja feliz!
5 comentários:
Bem, resolvi escrever essas poucas linhas após me ater atentamente às palavras da Novel “blogueira” que eu já conheço algum tempo, e ver essa nova faceta da mesma me impressiona e também me causam alguns espantos, mas vamos lá ao que realmente interessa.
Salutar e pontual foram as suas sábias colocações, porém ouso discordar da seguinte premissa “ ser fiel é uma questão de opção”. Entendo que o “ buraco é bem mais embaixo” . Explico por que.
O livro O pequeno tratado das grandes virtudes, assim pontua: “ a fidelidade não é um valor entre outros, uma virtude entre outras, ela é aquilo por que, pra que há valores e virtudes.
Então há fidelidade não é um fim e sim mesmo, é um meio por qual trabalhamos valores e virtudes. Sendo assim, a fidelidade antes de tudo é um compromisso consigo mesmo, ´´e uma forma de materializar altos conceitos. Assim, eu não sou infiel para com o outro, mas, primeiro, sou infiel comigo mesmo, já que sem desprovido de fidelidade maculo meus valores e ideias. Não consigo a liberdade para ser feliz.
Não há virtude sem fidelidade. E fidelidade nem sempre rima com exclusividade, mas sim com verdade e felicidades, já que estes, sim, são valore mais elevados. Há casais que são livres do pacto da exclusividade, mas são presos ao amor de verdade, então o valor verdade é o que importa, e o termo exclusividade fica no campo das resoluções pré-estabelecidas. E estes não vergastam o valor fidelidade.
Fidelidade ao amor é um pacto, se estabeleço amar aquela pessoa com exclusividade, isso tem que ser a verdade para mim, e não uma possível obrigação, e se falto com a verdade por meio da infidelidade eu trai o amor, então eu fui infiel com este e comigo mesmo, já que o amor não pertence a outra pessoa, mas pertence a mim mesmo. O Outro é o objeto do meu amor. Portanto, fidelidade é amor fiel, e fiel antes de mais nada ao amor.
E Voltando, a livro que acima falei, “ amor infiel não e amor livre, é amor esquecidiço, o amor renegado, o amor que esquece ou detesta o que amou e que portanto, se esquece ou se detesta”.
Então ser fiel não é uma opção, é uma questão de amor livre.
Nossa...quanta honra ter recebido esse post tão bem fundamentado! Na realidade a proposta do blog só se concretiza na medida em que tenho contribuições tão significativas quanto estas, quem são postadas com a única finalidade de edificar o blog, tornando-o mais interessante ainda! Achei maravilhoso seu comentário, Fábio, e concordo com ele integralmente, pois quando afirmei que a fidelidade se tratava de uma opção, tinha em mente que sempre estaremos diante das tentações e que manter-se fiel depende somente de uma simples escolha.
Obviamente percebo que você aprofundou-se mais ainda e por isso não tenho como não concordar com as suas palavras!
Muito obrigada por sua contribuição!
Até pouco tempo acreditava que a fidelidade era uma questão de opção,mas, hoje, após ser traida e trair, cheguei a conclusão que ninguem é fiel. Estamos em uma busca eterna pela felicidade e prazer, sempre esperando que o outro nos complete e quando não encontramos o que desejamos, traimos em busca do que procuramos. Infelizmente ou felizmente acho que tudo se resume em uma questão de responsabilidade, ou seja, ter consciência dos seus atos e sempre respeitar, preservar e poupar seu parceiro. Julgar é muito fácil.
Quando me casei prometi ser fiel. Nunca trai meu marido, mas ainda assim fui barbaramente traída, pois ele muito empolgado com seu caso, deixou que outras pessoas soubessem. Hoje eu digo que não acredito mais na fidelidade masculina, acho que todos traem, mas não vou me igualar, pois acho que a descoberta da traição é uma piores dores que se pode sentir. Hoje não sei mais como confiar em um homem novamente. O trauma foi grande demais.
Bem, após ler em um outro blog opiniões sobre infidelidade fiquei pasma em relação aas opiniçoes das pessoas. Sabia que a sociedade é hipócrita,mas não imaginava o quanto. É impessionante como as pessoas julgam e "atiram pedras no traidor". Diante de tudo que li resolvi relatar minha história e aguardo comentátios. Vamos ao ponto: Sou casada há 15 anos, tenho dois filhos, uma de 7 e um de 13 anos. Tenho uma relacionamento(não considero um caso) há um ano com um homem tambem casado. Não fomos atrás disso, simplesmente aconteceu e de uma forma lenta,bonita e respeitosa. Somos colegas de trabalho , fomos nos conhecendo aos poucos ,mas no fundo sabíamos que as conversas e trocas de olhares não eram comuns, havia algo por trás de tudo. Até o dia em que numa dessas conversas e oportunidades nos beijamos e estamos juntos até hoje e sinceramente, não sei até quando. No inicio parecia aqueleas paixões devastadoras, porém , com o tempo as coisas se acalmaram e hoje é gostoso demais a maneira sincera em
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