quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Sogra difícil

Estou casada há 13 anos e temos 2 filhas, de 12 e 10 anos. Considero meu casamento feliz e tranquilo. Trabalhamos muito e damos um duro danado para criar as meninas. Elas são boas filhas que nunca nos deram trabalho. Meu marido é mecânico tem 40 anos e eu sou auxiliar de enfermagem.  Tenho 36 anos. Ele vive para a casa e para a família. De vez em quando bebe umas cervejas com os amigos, mas é algo bem normal, sem nenhum tipo de incidente. Eu, quando não estou no trabalho também me dedico inteiramente à minha casa e à minha família. É tudo muito bom, né Fá? Aparentemente sim, mas temos um problema sério entre nós: a minha mãe nunca aceitou o meu marido e eu sinceramente não sei o porquê. Ela se recusa e dividir os mesmos ambientes que ele e sempre foi assim, desde a época do namoro. Ela nunca me deu um motivo concreto para este comportamento e desde que eu o conheci me sinto extremamente incomodada com o comportamento dela. Por causa disso, já deixamos de participar de festas de natal, ano novo, aniversários, tudo porque ela não se sente a vontade com ele e acaba transferindo este sentimento para os meus irmãos e demais familiares, que agem como se ele fosse uma pessoa indesejável, quase um estranho na família. Ele adota uma postura passiva. No passado tentou se aproximar sem sucesso, mas de uns anos para cá já desistiu de tentar agradar, sendo que atualmente prefere evitar meus familiares, o que considero natural, pois ninguém gosta de ser tratado assim. Minhas filhas sofrem com isso, eu sofro e ele idem, pois é bom pai e bom marido, sempre respeitou minha família e me respeita também. Nós sempre fomos muito família e por isso sou tratada de forma exatamente oposta pelos familiares dele, que me adoram. Nós nos sentimos injustiçados por conta desta situação e me sinto envergonhada diante do meu marido e das minhas filhas, que não têm culpa pelo comportamento da minha mãe. Você poderia me ajudar, tentando me explicar o porquê dessa situação e como devo agir?


Ô situação difícil essa a sua! Ô pessoa complicada é essa sua mãe, menina! Sinceramente, diante dos fatos que você relatou, acho que o único problema que existe em todo esse contexto é a sua mãe. Aliás, problema não, PESSOA PROBLEMÁTICA! Claro! Porque se você tem um casamento tranquilo com seu marido, se criam suas filhas sozinhos, se pagam suas contas e se resolvem a vida de vocês, sem depender financeiramente de ninguém, nem tão pouco da sua mãe, se o marido é bom pai e companheiro, se vive dentro de casa, se trabalha e não te explora, se te respeita e não lhe agride com atos ou palavras, respeita sua família e ainda têm uma família que te trata bem, O QUE MAIS SUA MÃE QUER??? Olha, eu imagino que a situação vivenciada por você e sua família é bastante complicada e desconfortável, no entanto creio que vocês já demonstraram ao longo dos anos que não existem motivos reais para o comportamento adotado por sua mãe. Assim, estando a sua família com a consciência tranquila, vivendo em harmonia uns com os outros acredito que a única coisa que vocês podem fazer diante desses fatos é continuar a viver bem, cuidando da sua casa, criando as suas filhas e trabalhando. Às vezes as pessoas adotam comportamentos e atitudes que nem elas mesmas conseguem entender o porquê, quanto mais quem está “de fora” apenas observando ou sofrendo as consequências. Talvez nem a sua mãe entenda exatamente porque se comporta assim em relação ao seu marido. Então, não se preocupe muito em tentar entender essa situação, pois certamente isso só te traz mais sofrimento e frustração. Desta forma, a única coisa que você pode fazer é lamentar, pois infelizmente a sua mãe está desperdiçando uma oportunidade de conviver em harmonia com um bom genro, o que naturalmente deve afetar o relacionamento dela com as netas, que amam o pai. Diante deste quadro, presumo que só quem perder é ela e que vocês devem se esforçar ao máximo para não transferir os reflexos do comportamento infundado da sua mãe para o ambiente familiar, causando conflitos entre vocês e respectivamente no seu casamento. Isso JAMAIS poderá acontecer! Para finalizar eu te digo o seguinte: ninguém sabe o dia de amanhã. Continue sua jornada ao lado da sua família, sempre se colocando à disposição da sua mãe e dos seus outros familiares. Ajudem sempre que forem solicitados. Participem sempre que forem convidados. Colaborem, cooperem. Não se comportem da mesma forma que ela. Façam exatamente o contrário. Sejam amorosos e com certeza, no futuro, vocês serão recompensados de forma positiva, pode apostar!

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Namorando um bom pai...

Têm muita mulher bacana por aí, colocando em jogo um relacionamento igualmente bacana por não saber lidar com os filhos do seu namorado. Num rompante de burrice, colocam toda uma história a perder, simplesmente porque exigem do namorado o inexigível (e impossível).

Se você namora um homem que tem filhos, é impossível exigir que todas as atenções dele sejam direcionadas à você, em detrimento da atenção conferida  aos filhos dele.

E é pura bobagem rolar ciúme. Não vou dizer que não aconteça. Acontece, é claro. É até natural num momento inicial, principalmente para aquelas mulheres que nunca vivenciaram a situação, bem como para aquelas que ainda não têm filhos, mas é importantíssimo compreender que este sentimento deve imediatamente passar, pois insistir nessa situação em relação ao seu namorado e aos filhos dele é um enorme tiro no pé!

Claro que sim! Observe a seguinte situação: um bom pai JAMAIS vai se se colocar contra os seus filhos por conta da namorada. Principalmente se eles são crianças! Sim! Eu digo isso porque existem mulheres que literalmente tentam tirar o lugar da criança da vida do pai, achando que seu amor e dedicação podem preencher o lugar dos filhos na vida de um homem!

Um homem sensato diante de uma situação conflituosa tentará contemporizar ao máximo, buscando equilíbrio a fim de que namorada e filhos se entendam da melhor maneira possível. Mas observe: não adianta bater o pé, não force a barra. Eles são filhos e estarão para sempre na vida do pai.

Além do mais, reflita: que tipo de mulher exigiria de um homem que ele simplesmente abdicasse da sua função de pai? Outra: como você reagiria diante do seu namorado se você constatasse que ele, um homem tão bem-sucedido na profissão, inteligente e companheiro, simplesmente negligencia o seu papel de pai???

Por isso é importante observar os sinais, os seus e os dele e dos seus filhos. Não entre na paranoia de competir com os filhos do seu namorado. Certamente você estará em franca desvantagem. Ao invés de adotar uma postura combativa ou competitiva em relação aos filhos dele, quer sejam crianças ou adultos tente relacionar-se com os mesmos dentro de um ambiente de respeito e amor, ou seja: dando e recebendo respeito, dando e recebendo amor.

Eu sei e tenho consciência de que as coisas não são tão simples assim. Existem situações críticas que podem lhe colocar em uma posição extremamente delicada. Mas antes de qualquer coisa, tente agir como adulta, como mulher madura que é. Tente analisar as questões e esforce-se para agir de forma sensata em relação aos filhos do seu namorado e às reações dele em relação aos filhos.

Finalmente, compreenda que por mais que você faça parte da vida deste homem, determinadas questões pertencerão somente à ele e aos seus filhos, não dependendo da sua participação ou anuência, bastando somente que você adote uma postura tranquila e equilibrada, o que certamente ajudará bastante a resolução de qualquer situação conflituosa.

Aprenda a dar o espaço necessário para que ele possa ser pai e eles possam ser filhos. É direito deles!


É complicado adotar uma postura assim tão passiva, eu sei, mas tenha certeza que no frigir dos ovos, esta é certamente a melhor atitude!

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Manual de etiqueta para uso de Redes Sociais em tempos de Eleições.

Ok. Vivemos numa Democracia, temos liberdade de pensamento e livre manifestação de ideias.
Mas para vivermos em Democracia, gozando plenamente dos nossos direitos, necessitamos também compreender que estes terminam onde começam os direitos alheios.
Sim. Porque direitos tem começo e fim.
Eu não sou um ser anti-social, nem tão pouco apolítico.
Mas defendo o direito daqueles que simplesmente não desejam envolver-se em debates políticos-eleitorais.
Sim. Porque para alguns, esta temática é realmente massacrante, um verdadeiro suplício!
Se ainda não compreendeu a situação eu pergunto: você já experimentou discutir religião, ou então futebol com alguém?
Imagine então, discutir gostos ou preferências que mais parecem dogmas de tão imutáveis que são?
Pois a verdade é que para alguns a preferência política é bem assim...imutável, cega, surda , mas não muda (quem dera fosse)...!
Então eu pergunto: para que discutir com pessoas assim?
Ou então me questiono: por onde anda o bom-senso das pessoas que se engajam nas campanhas (ou anti-campanhas) políticas?
Claro! Porque divulgar a sua preferência ou sua antipatia por algum candidato é um direito seu.
Mas pense bem: divulga-la de forma ostensiva e insistente é algo que se torna chato e desagradável, além de repetitivo, massante, beirando o insuportável!
E não pense que as coisas mudam de tom quando as redes sociais são utilizadas para tal fim.
Acredite: é tão desconfortável quanto travar pessoalmente um debate político-partidário.
Para falar a verdade, deparar-se com propagandas ou anti-propagandas políticas dia após dia na sua timeline é algo que chateia até os mais pacientes!
Assim, é melhor que tudo fique claro, não é?
Por isso peço em nome de milhares, aliás, MILHÕES de pessoas que sentem este mesmo mal-estar: Por favor, chega de postar propagandas (ou anti-propagandas) políticas nas redes sociais!
Defenda seu ponto de vista sem invadir o direito alheio!
E seja um pouco mais racional, por favor.