sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Manual de etiqueta para uso de Redes Sociais em tempos de Eleições.

Ok. Vivemos numa Democracia, temos liberdade de pensamento e livre manifestação de ideias.
Mas para vivermos em Democracia, gozando plenamente dos nossos direitos, necessitamos também compreender que estes terminam onde começam os direitos alheios.
Sim. Porque direitos tem começo e fim.
Eu não sou um ser anti-social, nem tão pouco apolítico.
Mas defendo o direito daqueles que simplesmente não desejam envolver-se em debates políticos-eleitorais.
Sim. Porque para alguns, esta temática é realmente massacrante, um verdadeiro suplício!
Se ainda não compreendeu a situação eu pergunto: você já experimentou discutir religião, ou então futebol com alguém?
Imagine então, discutir gostos ou preferências que mais parecem dogmas de tão imutáveis que são?
Pois a verdade é que para alguns a preferência política é bem assim...imutável, cega, surda , mas não muda (quem dera fosse)...!
Então eu pergunto: para que discutir com pessoas assim?
Ou então me questiono: por onde anda o bom-senso das pessoas que se engajam nas campanhas (ou anti-campanhas) políticas?
Claro! Porque divulgar a sua preferência ou sua antipatia por algum candidato é um direito seu.
Mas pense bem: divulga-la de forma ostensiva e insistente é algo que se torna chato e desagradável, além de repetitivo, massante, beirando o insuportável!
E não pense que as coisas mudam de tom quando as redes sociais são utilizadas para tal fim.
Acredite: é tão desconfortável quanto travar pessoalmente um debate político-partidário.
Para falar a verdade, deparar-se com propagandas ou anti-propagandas políticas dia após dia na sua timeline é algo que chateia até os mais pacientes!
Assim, é melhor que tudo fique claro, não é?
Por isso peço em nome de milhares, aliás, MILHÕES de pessoas que sentem este mesmo mal-estar: Por favor, chega de postar propagandas (ou anti-propagandas) políticas nas redes sociais!
Defenda seu ponto de vista sem invadir o direito alheio!
E seja um pouco mais racional, por favor.




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