sexta-feira, 13 de julho de 2012

O doce amor do passado...!

Oi Fá, tenho 36 anos e a grande pergunta é: Amor do passado pode ser o grande amor do presente? Ou aquele ditado que diz: figurinha repetida não enche álbum, será? Depois de 14 anos o grande amor de juventude volta,com tudo diferente, com filhos, exs, outro corpo, outra cabeça, deixando aquela sensação de boca seca, mãos suadas, sem assunto (por estar encantada), outra vida, mas com uma pergunta : O AMOR MORRE? E aquele medinho de falar quem é o motivo das tuas noites em claro, do teu sorriso de toda hora, das horas cantando, da leveza nos pés e cabeça nas nuvens, por medo de ser julgada, de ser cobrada e escutar um "DE NOVO?" Tudo muito novo e ao mesmo tempo tão conhecido, que horror...! Estou me sentindo uma adolescente com o primeiro namoradinho, esperando ligações, namorando escondida, sexo rapidinho... rrsrsrsr, mas tão bom, tão prazeroso...! Mas o que mata é essa culpa, esse medo de estar errando de novo. Às vezes penso que a vida é fácil, mas adoramos complicar !

Nossa...! Ler esse e-mail me deu até inveja, me desculpe! Vou tentar ser objetiva, na medida do possível para conseguir responder às suas indagações, mas antes de qualquer coisa, gostaria de te dizer que independentemente de quem ele seja, ou como ele vem, só de ler seu e-mail, dá pra sentir daqui, a paixão saíndo pelos poros! Ô COISA BOA MEU DEUS!!! rsrsrsrs...No seu e-mail,  você fala que depois de 14 anos, o amor do passado volta com tudo, com outra cara, (e corpo!) e acessórios acumulados ao longo do tempo. Fazendo as contas a gente conclui que na época em que se encontraram, você era ainda muito jovem. Assim dá pra entender que cada um de vocês seguiu um caminho deferente e que agora, já adultos e maduros se reencontram e começam a curtir novamente aquela paixonite do passado! Olha, eu vou te dizer uma coisa: Depois que a gente amadurece, quebra a cara e sofre pra caramba, ficamos curtidos, sofridos e ressabiados e chegamos ao ponto de acreditar até que muita felicidade assim esconde algo estranho, não é??? rsrsrsrsr. Pois é...! Isso é culpa das feridas que carregamos! Às vezes me pergunto: porque será que sofremos até a última gota as nossas dores mas no momento da alegria, nos culpamos por sentir tanto prazer e regozijo?  A verdade é que é simples: Nós todos temos o direito de sermos felizes! Eu entendo o seu medo de se expor, de passar por situações de sofrimento e também de decepcionar as pessoas que te cercam e que te deram apoio nestes momentos difíceis. Mas da mesma forma que você vivenciou o sofrimento, você tem todo o direito de curtir a sua paixão e respectivamente a felicidade que ela te traz! Se você não quiser ainda aparecer em público, se não quiser que as pessoas saibam a delícia que está vivendo, não tem problema!!! Respeite os seus limites e com o tempo e aos poucos, se vocês quiserem, vocês estarão vivenciando essa nova experiência às claras, mas não se esqueça que ninguém tem nada a ver com isso. Vocês são solteiros, livres e desimpedidos e não estão prejudicando ninguém! Viva esse momento de prazer, dê-se esse amor de presente, deixe o passado para trás, bem como as opiniões alheias! Você pergunta se o amor morre. Na minha opinião, acho que você está tendo o privilégio de melhorar algo que deve ter sido muito bom no passado e que por motivos que já devem ter sido esquecidos, já nem importam mais. O importante é que hoje vocês são duas pessoas diferentes, que podem construir uma nova história. Por isso, não se culpe por estar feliz e cheia de amor! Aproveite ao máximo essa história e não deixe de vivê-la por conta da opinião alheia! Permita-se sempre, não esquecendo as lições que aprendeu no passado. Viva com intensidade de forma madura, tente (na medida do possível!) não perder a cabeça e seja muito, muito feliz, porque você com certeza merece!

Um comentário:

lulu disse...

Viva um dia de cada vez e vc não precisa dizer nada para ninguém agora, aproveite essa sensação gostosa.... E quem sabe isso não poderá se transformar em algo duradouro e se não o importante é que vc viveu.