O desaparecido

Querida Fá, gostaria de um conselho seu a respeito de uma história que não me sai da cabeça. Havia um rapaz que toda vez que eu ia visitar uma grande amiga no seu trabalho pedia para ser apresentado para mim. Acontece que na época eu estava casada e apaixonada e nem olhava para os lados, isso durou uns 02 anos e até que um dia me separei (de forma traumática) e essa minha amiga, vendo a minha situação, resolveu “abrir a guarda” para ele, dando meu endereço e número do celular. Desde então o mesmo resolveu enviar flores para mim, ( 04 buques de flores)  chegando a me ligar. Saímos umas 05 vezes até rolar o primeiro beijo, e foi uma química instantânea, nunca havia sentido isso na minha vida! Saímos mais vezes e sempre foi tudo muito bom, com muito carinho, até um dia o mesmo soube algumas histórias que passei com o meu ex-marido, das quais eu fui vítima, e que são na verdade chatas e desgastantes. Bem Fá, não sei se é porque ele é Capricorniano, mas o fato é que desde que ele soube do meu passado, o homem simplesmente sumiu! Penso também que falei demais... será que o assustei?

Olha, pra ser sincera, eu acho que o sumiço dele não tem nada a ver com o seu passado, não. Afinal de contas, se o rapaz se interessou por você, chegando ao ponto de mandar flores, tentando te conquistar, tendo toda a paciência de lhe cortejar, ganhar a sua confiança, seria natural que você, mediante as atitudes dele, se sentisse confortável para falar algumas coisas sobre você e seu passado. Ou seja, falar de si, é algo natural mesmo, principalmente em se tratando de uma mulher que está saíndo de uma situação traumática. Se você se sentiu confortável na companhia dele e se acreditou que o mesmo fosse uma pessoa confiável e madura para ouvir sobre a sua história, não há nada de errado com você, afinal a história tinha todos os indicativos de que havia algo há mais no ar! No entanto, parece que infelizmente você se enganou: O rapaz deu uma demonstração de que não está preparado para compartilhar seus segredos, o que se for verdade, denota um claro sinal de desinteresse por você. Por outro lado, pode ser que ele esteja recolhido, refletindo e analisando o que ouviu de você para se posicionar sobre a situação de vocês dois. De qualquer forma, tudo pode acontecer, no entanto, não fique se consumindo esperando por alguém que talvez possa nem voltar. Toque a sua vida e siga em frente. Você já saiu de uma história difícil e merece um homem que te faça feliz e que te realize plenamente. Não caia na armadilha de se culpar pelo seu passado. Todos nós temos um, não tem jeito. Mas tente evitar que o mesmo apareça a todo instante, tentando selecionar com cuidado aquilo que deve ou não ser dito, bem como o tempo certo para dizer. E finalmente, eu te asseguro: essa atitude dele não tem nada a ver com os capricornianos, não! rss

Jogando o passado fora

Depois de certa idade e de alguma experiência adquirida com o tempo, é inevitável não carregar dentro do peito e da mente, as marcas do nosso passado. Afinal de contas, todos nós temos um. Com boas e más recordações, com louváveis e também péssimas atitudes, pois somos seres humanos e como tais, cometemos erros e acertos em nossa trajetória, trazendo felicidades para uns, decepcionando outros, sorrindo e chorando, caindo e levantando, mas, sobretudo, errando tentando acertar e finalmente, aprendendo com esses mesmos erros, para nunca mais cometê-los e seguindo em frente de cabeça erguida, conscientes da lição ensinada pela vida: nunca desistir!

Mas após essa reflexão, e conhecendo alguém interessante e verdadeiramente importante, hoje você se depara com essa pessoa que inesperadamente entra na sua vida, te trazendo a paz, a harmonia, o amor e a alegria que há tempos você não encontrava e, de repente, te vem a mente uma série de pensamentos: “Devo ou não falar do meu passado?”, “Não quero guardar segredos”, “Não quero mais enganar”, “quero ser transparente”, “quero mostrar quem sou”.

E aí? O que fazer? Falar ou calar-se?  Antes de qualquer coisa, eu preciso dizer que concordo plenamente com algo que me foi dito há algum tempo atrás, por um amigo muito sábio: “o seu passado só pertence a você”. Ou seja, ninguém precisa saber das suas experiências, das suas feridas, desventuras e até do sofrimento ocorrido no passado. Ninguém.

Até porque você não tem a mínima noção de como os teus segredos poderão ser compreendidos (ou não) por aquela pessoa que você considera neste momento a sua “cara-metade” e pode ser que a recepção que você imaginava receber, não ocorra exatamente dentro das suas perspectivas, o que pode te trazer uma grande decepção naquele momento. Porque ninguém também é obrigado a aceitar o teu passado. Cada um tem a sua história, marcas e anseios. Por isso, pense nisto antes de se revelar completamente ao outro.

“E os meus erros?”, você pergunta. Espancou a ex-mulher? Traiu covardemente alguém que te respeitou e te amou? Abandonou um filho? Pisou em alguém para se dar bem na vida? Foi cruel com alguém? Destruiu o casamento alheio? Pois é, das consequências desses e de outros erros, você não escapará mesmo, porque a vida, em um determinado momento vai te chamar para acertar as contas. Não tem jeito: O que fizemos ontem SEMPRE TRARÁ CONSEQUENCIAS NO FUTURO. É a lei da vida, é assim mesmo.

Mas ninguém nesse mundo pode te condenar, a não ser você, pela sua consciência, o que já denota por si só um certo amadurecimento de ideias, a lei dos homens (estou falando com quem cometeu algum crime, ok?) e as forças divinas, não é? Mas enquanto a hora do acerto de contas não chega leve sua vida de forma responsável, evitando espalhar mais sofrimento por aí. Isso já é muito bom!

Finalmente eu digo: é ótimo poder compartilhar a nossa vida com quem podemos confiar. Mas analise: será que vale tanto a pena assim? O passado já pode ter te machucado, você já pode ter ferido, mas daqui pra frente, pode ser que o mesmo já não faça mais a mínima diferença na tua vida. Pare de dar valor ao que já não existe mais e esqueça mesmo o que passou! Olhe para frente, siga de cabeça erguida e não permita que o passado te impeça de vivenciar as coisas novas e boas que estão aparecendo! E não se esqueça que dele a gente guarda apenas as lições para não cometer os mesmo erros e injustiças e as boas lembranças, necessárias para tornar a nossa vida mais leve.

Pense nisso e comece a “arrumar” hoje mesmo a sua vida, jogando fora aquelas coisas que já não te servem mais e que já não pertencem ao momento presente. Não acumule velharias, livre-se delas agora e assim você verá que ao se desfazer das coisas antigas, você estará dando espaço para que outras muito melhores e novinhas em folha apareçam na sua vida! Esqueça de vez o passado, e seja feliz!

Vida de amante...

Olá, Fá. Tenho 30 anos e venho acompanhando o seu blog constantemente. Em um dos seus posts você chegou a dizer que “não joga no time das amantes”. Eu acho essa sua posição muito radical, por isso peço sua compreensão quanto a minha situação. Eu namoro com um homem casado há 3 anos, desde que nos conhecemos numa festa, quando fomos apresentados por um amigo. Nós temos uma convivência maravilhosa e combinamos em tudo. Sempre fomos discretos pois não queremos  magoar a família dele, pois ele tem uma relação muito turbulenta com a esposa, que é meio desligada das responsabilidades domésticas e dos filhos, de 10 e 12 anos. Ele diz que por conta das crianças não pode se distanciar da casa e nem terminar o casamento, pois sabe que a esposa não dará conta da criação dos seus filhos. Ele me fala que já não aguenta mais a convivência familiar e que a esposa é muito fútil e que está com ele só por conveniência.  Eu sou apaixonada por ele e sofro em razão da sua ausência, mas ao mesmo tempo, entendo a sua posição, mas estou começando a me desesperar...Faz uns dois meses que tenho cobrado uma atitude por parte dele, mas sinto ele cada dia mais arredio...Às vezes ficamos sem nos ver por dias! Não sei o que fazer, por favor me ajude!

Prezada anônima, definitivamente, eu não jogo mesmo no time das amantes, pelo simples fato de que no jogo dos relacionamentos, esse time já entra em campo com muitas desvantagens (na minha opinião)! Há quem entenda o contrário, acreditando, inclusive, que a posição da amante é cômoda, mas, sinceramente, eu não concordo com isso não! Quando uma mulher se envolve com um homem casado, ela passa a se considerar melhor que todas as outras mulheres por ter conseguido desviar a atenção daquele homem para si, fazendo com que o mesmo perca o interesse por outra mulher. É aí que ela cai na armadilha da vaidade, pois naturalmente somos competitivas e nos vangloriamos por essa conquista. O problema acontece quando a amante apaixona-se pelo homem casado, pois aquilo que era para ser uma mera diversão, um mero passatempo (porque um caso extraconjugal é isso mesmo, principalmente para os homens), passa a ser o principal foco da sua vida. E preste bastante atenção: a partir desse momento, em que você se vê apaixonada por esse homem casado, a sua vida pode se transformar num inferno! Daí por diante você será uma colecionadora de frustrações, por exigir dele uma série de atitudes e comportamentos que não poderão ser assumidos por ele. Você não poderá comemorar seus natais, réveillons, os aniversários dele, na sua companhia. Você sempre estará sozinha. Deverá conformar-se com os finais de semana solitários e provavelmente, se adoecer, terá que se virar sozinha. Como sempre a esposa aparece nas justificativas dadas como a única responsável por ser traída, mas ainda que tais justificativas fossem verdadeiras (e na maioria dos casos, não são), não se iluda: Se ela descobrir esse caso, ele não pensará duas vezes em lhe deixar, porque se não deixou a esposa até agora, não a deixará mais. Olha, só para finalizar: você é solteira e jovem, ou seja, tem todas as condições de encontrar um verdadeiro companheiro para si. Observe que já perdeu 3 valiosos anos da sua vida e já acumulou muitas amarguras por conta disso. Já deixou de conhecer homens livres e desimpedidos devido uma história que não tem futuro. É isso que você quer? Você vai simplesmente esperar, esperar e esperar por esse homem, que nunca será seu por completo. Por fim, analise: você vai abrir mão de viver um relacionamento pleno em troca dessas migalhas dadas por este homem casado? Pense bem...! 

Tá faltando homem! (E daí?)

Tá bom gente, tá bom...! Tá faltando homem, eu sei! Fizeram até uma música tenebrosa falando disso...a gente já sabe, tá todo mundo cansado de saber! Os caras estão difíceis mesmo, a mulherada se oferece e tá mais fácil do que nunca, não importando se é solteiro, casado, baixo ou gordo, novo ou velho, com ou sem filhos. De preferência que tenha dinheiro, mas se não tiver, também não tem problema, porque muitas, muitas mesmo, resolvem até esse problema! Afinal de contas, (é assim que se pensa na hora da conquista) “ninguém tem nada a ver com isso”! E depois ainda reclamam!

 Quem não se joga, fica chupando dedo e eles nem precisam sair de casa hoje em dia para se garantirem. Hoje já não rola paquera (pra que? Nem dá tempo...), porque não é mais necessário. Vamos logo para o finalmente, porque hoje já não existe mais sentido em prolongar uma noite inteira, com uma única pessoa, quando a única finalidade é simplesmente transar.

Sim, porque hoje em dia, nesse mundo cruel, somos meros produtos para consumo, com data de validade (ai, ai...) e assim, quem ainda pensa em romance, pegar na mão, dar um tempo para analisar a pessoa, ir ao um cineminha, vai “ficar na mão” ou pelo menos, vai sofrer um pouco uma pequena frustração! Mas já aviso: não se preocupe, não é nada que mate, mas que com certeza, vai te dar um pouco mais de “tarimba” nessa área, para lidar com as novidades da atualidade no campo dos relacionamentos, já que, sinceramente, meus amigos, as coisas não estão nada fáceis não!

É, muita coisa mudou! E como! Os comportamentos mudaram radicalmente. As mulheres estão a cada dia mais desesperadas com o comportamento masculino, extremamente acomodado, e eles, por sua vez, resolveram cuidar da sua própria vida, dando adeus de vez às responsabilidades e à imagem de “macho provedor”. Parece que deixaram as mulheres “darem conta” de tudo...Mas de tudo mesmo!!!

No entanto, a pergunta que não quer calar é a seguinte: E daí? Sim, é fato: Está faltando homem. E DAÍ??? O mundo vai parar por conta disso? Será que a vida de uma mulher deve necessariamente girar em torno disso? E seus filhos? E seu trabalho? E sua casa, seu dinheiro, suas contas, seus estudos e seus projetos??? Sua saúde, seu corpo? Quem vai dar conta disso tudo? Se você não tiver um homem ao seu lado, como ficará a sua vida? Vai desabar? Vai acabar?

As amigas que lêem o blog e que nesse momento se queixam por estarem solteiras e sem um homem na vida, já pensaram nessas indagações??? Olha, sinceramente, é um saco hoje em dia essa conversa, até porque, vamos combinar, a vida é muito vasta e vai muito além de se estar ou não na companhia de um homem! Podem observar: a gente senta numa mesa cheia de mulheres (solteiras) e só se fala disso. Será que dá pra mudar de assunto e variar um pouco de vez em quando?

E é bom ter um homem na nossa vida? Claro que é bom! É ótimo! Mas por favor, sejamos um pouquinho mais conscientes: NÃO É TUDO! Nós temos muito que fazer e com que nos ocupar! E não há necessidade para esse desespero generalizado que existe por aí. Eu fico imaginando a situação deles: não existe a possibilidade de se empolgar com coisas que são tão fáceis de serem encontradas em qualquer esquina!

Pense na situação: você gostaria tanto de chocolate se pudesse comê-lo a vontade, todo santo dia sem engordar? Logo, logo você enjoaria e deixaria esse prazer de lado em busca de novos horizontes! Com certeza você iria se empolgar ao se deparar com um chocolate diferente, importado (rsrsrsrs),  e com certeza iria comê-lo de tempos em tempos, só para não acabar tão rápido...você iria desejar que aquilo ali não acabasse nunca...! rsrsrsrsrssr. Talvez iria guardá-lo à “sete  chaves” e com certeza, só ofereceria (se oferecesse), ás pessoas mais queridas e próximas!

É triste, mas a verdade é que nós mulheres, nessa ânsia de sermos “modernas” demais, acabamos nos desvalorizando. Minhas queridas, vamos admitir. Eu seu que é chato, mas é a realidade: Nós nos tornamos o chocolate do dia-a-dia! Rsrsrsrsrsr

Falando a verdade, eu sinceramente não sei qual a fórmula mágica utilizada pelos homens, para conseguirem essa vida invejável que eles têm: muitas opções de escolha, acessórios, quantidade, qualidade, sexo fácil, sem culpa, comodidade, atendimento em domicílio,...rsrsrsrs. E se soubesse, colocaria num vidro, e venderia para a mulherada e ficaria riquíssima!

Mas vou arriscar um palpite: quem sabe as vidas deles estejam até mais ordenadas que as nossas, devido o fato de os rapazes conseguirem dar seguimento aos seus projetos, independentemente de terem ou não uma mulher. De repente existem mais mulheres disponíveis que homens pelo simples fato deles não se prenderem, nem se entregarem de maneira tão desesperada e definitiva a uma única pessoa, como se essa fosse a chave para todos os problemas da vida.

Porque a entrega desmedida acaba numa solidão igualmente desmedida. Porque quem se entrega inteiramente nas mãos do outro acaba por se abandonar, sem deixar para si próprio, absolutamente nada de si, perdendo assim a sua própria identidade, esquecendo-se de sua essência, de sua própria natureza, suas vontades, desejos e anseios.  Por isso, reflitamos: a vida é imensa. E extrapola os limites de um namoro ou de um casamento. A nossa felicidade vai além de um homem. O problema é que nem todas nós, que somos pura emoção sabemos disso.

Mas não se esqueça: Eles, que são mais racionais sabem disso muito bem!

Encarando a realidade!

Acho que estou precisando de muita força nesse momento. Estou saindo de um relacionamento perfeito, sem saber em quem me segurar ou que fazer. Acho que já cansei meus amigos com o assunto, pois ninguém mais quer me ouvir. Estava namorando há pouco tempo. Sabe quando você conhece alguém e diz: “é esse”? Comigo foi assim. Pois bem, achava que tava tudo bem, mas como eu estava de férias passei a ligar muito e mandar muitas mensagens, mas ele, superocupado, se sentiu pressionado, sufocado, até que um dia que não aguentou e muito chateado terminou por telefone, alegando que não queria me magoar mais. Ele acha que nunca vou mudar meu jeito e que o sufoco. Naquela hora pedi e implorei por uma chance, ele viu meu desespero e pediu um tempo para pensar. Eu vim para Teresina trabalhar e mudei um pouco meu jeito de ser: deixei de ligar e dei o tempo que ele pediu, mas quando voltei, ele disse novamente que queria terminar e eu mais uma vez insisti muito porque apesar disso, ele dizia que gostava de mim, e acabou cedendo para não me magoar. Quando tive que retornar para Teresina, nos falamos na boa, mas quando fui deixar meu carro com ele para guardar para mim, decidimos novamente dar um tempo. Para concluir: acho que ele ta ganhando tempo não para eu mudar, mas para eu aceitar que acabou. Volto amanha e não sei o que fazer, porque preferiria dar mais um tempo em vê-lo, mas preciso pegar meu carro. O pior é que fazemos parte do mesmo grupo de amigos e sábado já combinamos de irmos à um show, mas tenho dúvidas quanto as minhas atitudes: como agir ao pegar o carro? Devo ir ou não ao show? Como ele saberá se eu mudei se não puder me ver? Ou se devo esquecer sem lutar e por um ponto final nesta história? Fá, o que você me diz?

Prezada anônima, o que vou te responder talvez você já saiba, mas quem sabe está só precisando de um empurrãozinho para tomar uma atitude! Primeiramente, é importante que você se conscientize que nada nessa vida é perfeito. Isso é um fato comprovado. Ás vezes a gente tende a achar que algo é perfeito por conta de uma conjunção de fatores, que variam desde a carência afetiva até a falta de experiência, e isso acontece demais no campo dos relacionamentos, né? Principalmente no começo, quando ainda não sabemos sobre quem é aquela pessoa, sua história, e ainda estamos encantados com as descobertas e inebriados pela paixão! Assim, nesse cenário, fica fácil confundir a realidade com as nossas projeções! No seu caso, eu acho que falta você se dar conta de que o seu namorado não consegue tomar uma atitude porque fica paralisado com o seu “desespero”. Pelo que você conta, ele até tentou resolver a situação, mas sempre que isso aconteceu você se desesperou e pediu para que ele reconsiderasse a decisão! A sua atitude com certeza, assusta o rapaz, que pelo que tudo indica já não quer mais continuar nesta relação. A vida é assim mesmo! Nunca poderemos fazer com que uma determinada pessoa continue ao nosso lado por nossa única e exclusiva vontade. Mas precisamos encarar a realidade e seguir em frente. Repense essa situação: você já mudou de cidade, já mora longe, então porque insistir? O grupo de amigos é o mesmo? Dê um tempo, procure novas amizades, varie um pouco. Seu carro está com ele? Peça para alguém ir buscá-lo no seu lugar. Entenda que para que ele perceba a sua mudança de atitude não é necessário que você se exponha. Muito pelo contrário! Recolha-se, fique na sua, desapareça por uns tempos da vida desse rapaz. Se ele quiser você de volta, ele vai te procurar, mas se não, pelo menos saia dessa história com dignidade, mulher!!!

Uma grande conquista

Há alguns meses atrás a vida me deu uma rasteira. E quem me conhece sabe muito bem do que estou falando. Fui surpreendida por uma espécie de "desabamento", no momento em que imaginava que iria erguer uma grande obra na minha vida. De repente as coisas desmoronaram e aquele projeto suntuoso e aparentemente bem-sucedido e sólido, deu sinais de fraqueza e "caiu por terra", juntamente com os meus sonhos e as minhas melhores projeções! A casa literalmente caiu e eu, que pensava ter encontrado um porto seguro, me vi completamente perdida. Assim, tive que reaprender a reconstruir a vida, a acreditar em mim e a buscar novas perspectivas para continuar a prosseguir na minha caminhada, afinal, se escolhi viver, eu deveria fazer jus a essa escolha da melhor maneira possível.

Foi difícil, mas se antes eu já me julgava forte, o que veio depois, só comprovou que podemos ser mais fortes ainda.

Mas falar é fácil. Difícil é sofrer e ter que seguir. Mas Deus é sábio e nunca me deixou ficar só. Nunca. E essas coisas que acontecem na vida, só servem para ressaltar o que de melhor temos nela: a família, os amigos e a vontade de recomeçar.

Não é minha intenção contar o que passei, nem o que vivi, mas acho importante dizer que a vida pode nos reservar coisas maravilhosas e que o sofrimento é, com certeza, apenas uma porta de entrada para novos mundos, caminhos e descobertas.

Assim, há aproximadamente três meses, já recuperada dos estragos da tristeza que me abateu fortemente, tive a ideia de criar este blog. E realmente eu não tinha a mínima noção de como isso poderia repercutir na minha vida.  E mais uma vez ela me surpreendeu, só que de maneira extremamente positiva!

Hoje, aos três meses de vida, o Pergunte à Fá alcança a margem dos 3.000 acessos, motivo de muito orgulho e alegria da minha parte, que nunca imaginou poder compartilhar de maneira tão despretensiosa as experiências da minha vida com todos vocês!

Desde 30 de maio de 2012 até hoje, por conta da Fá, já conheci pessoas, ouvi suas histórias, ajudei algumas, conversei bastante, recebi conselhos, troquei idéias, ouvi, falei, sorri, sonhei e voltei, mais do que nunca a me sentir viva, útil, criativa e plenamente realizada!

E posso afirmar com propriedade: TUDO VALEU À PENA!

Sendo assim e me sentindo verdadeiramente grata por sua participação, pelo apoio daqueles que lêem e compartilham das idéias do blog, que nos brindaram com seus comentários, que me sugerem temas e que debatem comigo no dia-a-dia novas idéias para o blog, dando suas opiniões, eu gostaria de sinceramente agradecer do fundo do meu coração por tudo que tenho recebido no decorrer deste três meses de vida do blog!

Eu espero, no decorrer do tempo poder melhorar como pessoa mais e mais a cada dia, a fim de que possa repassar ao blog mais e melhores experiências e assim, fortalecer os laços que já nos unem!!!

Obrigada por tudo, um grande beijo,

Fá.

Conversa de família

Sorte de quem tem uma família. Mas família mesmo! Estruturada, unida, com boas bases e bons exemplos, coisas muito difíceis de se encontrar hoje em dia, quando a televisão e a internet inevitavelmente acabaram por provocar abalos nas estruturas mais profundas deste grupo social. E quem trabalha com ensino sabe bem do que estou falando: a cada dia que se passa, parece que a família fica mais e mais enfraquecida, sem paciência para cuidar do “ninho” e de suas “crias”, motivo pelo qual, encontramos nas escolas e faculdades, seres simplesmente monstruosos que ainda se passam por crianças, adolescentes e adultos normais, aos olhos de famílias igualmente monstruosas e desestabilizadas pelos males do mundo moderno. É um grande desperdício de energia humana, além de potencial criatório de aberrações. Não é a toa que hoje se encontra por aí tantos exemplos de toda sorte de maluquice e coisas incompreensíveis acontecendo, refletidos numa completa inversão de valores, tão absurda que a gente já se confunde entre o que é certo e o que é errado, chegando ás vezes a nos sentirmos “ultrapassados”, por cultivarmos modos e valores que talvez hoje em dia, num mundo em que todo mundo queira “se dar bem” a qualquer custo, nem tenham tanta importância assim...que pena...!

Por isso eu repito: sorte de quem tem uma família equilibrada (mas ela existe?) rsrsrsrsrs!

Mas o que se faz quando essa estrutura começa a invadir a vida de um casal? Quero dizer: O que se faz quando a família de uma das partes ou de ambos, simplesmente não “se toca” e invade os limites da intimidade de um casal? Pior ainda: o que se faz quando ambos ou um dos dois não consegue “cortar o cordão umbilical” que o une à família, chegando ao ponto de ameaçar a paz do casal dentro ou fora da sua própria casa (isso quando conseguem sair de casa...)?

Eu não estou querendo dizer aqui que a união de duas pessoas implica necessariamente no afastamento das suas famílias, Deus me livre, longe disso! Até porque, nas relações  familiares é normal que haja uma cooperação entre os mesmos, sendo que é perfeitamente plausível que um sempre possa contar com o outro, sendo maravilhoso que o marido ou a esposa, assim como namorados também sejam bem-vindos e muito bem tratados pelas famílias dos seus respectivos pares, sentindo-se confortáveis e acolhidos pelos entes do seu companheiro ou companheira. Isso é o céu na terra, e só quem tem ou teve, sabe o valor de se ter boas relações com a família “do outro”!

O problema é que existem famílias que levam essas “boas relações”  longe demais, beirando o nível do insuportável. Para aqueles que vivem dramas familiares cotidianos, o que falo não é nem um pouco estranho ou engraçado: ter a sua privacidade e seus espaços invadidos, ter a sua opinião desconsiderada, ser alvo de críticas dentro da sua própria casa, ter a impressão de se sentir um eterno intruso nas reuniões familiares, ter que desenvolver um “jogo de cintura” além do normal para driblar além dos problemas cotidianos, a intromissão exagerada de sogros, cunhados, tios, primos, parentes e aderentes na sua vida, na sua casa e até na criação dos seus filhos!!!!

Nossa; e quantos exemplos vemos por aí! Quanta gente se separa por conta de rixas familiares, que tornaram impossível a convivência do casal!

Conheci um casal que tão logo se conheceram, o marido disparou: “Olha, eu aguento qualquer coisa, mas NUNCA fale mal dos meus pais!” Não sei, mas acho que a recomendação era dispensável, principalmente em se tratando de um começo de relacionamento, quando você está analisando, verificando, testando mesmo, as afinidades daquela pessoa, inclusive com amigos e familiares. Acho que nesse caso, quem deu atestado de loucura foi ele...!

Num outro casal conhecido a situação era diferente: ele simplesmente pedia a opinião aos pais a respeito de todas as decisões a serem tomadas pelo casal! TODAS!!! De uma simples compra de uma roupa à compra de um carro ou imóvel!!!  A gota d’água aconteceu no dia da compra das alianças (rsrsrsrsrsr), quando a noiva sugeriu que eles fossem SOZINHOS fazer essa importante escolha. Tudo seguido de muito stress e zanga...! E eles ainda comparam as alianças e casaram...PASMEM!!! 

Conheço ainda a história da esposa que grávida, resolveu deixar o marido sozinho durante toda a gravidez, na cidade onde ele trabalhava, para morar com os pais na sua cidade natal, que “achavam que durante a gravidez ela estaria melhor com eles”. Pois ela foi e logo, logo o marido arrumou uma namoradinha onde estava sozinho (claro!), e nunca mais voltou. Aliás, voltou só para registrar a criança, como faz um bom pai!

Poxa...é claro que precisamos ouvir os conselhos dos nossos pais! Ninguém nessa vida quer o nosso bem mais que eles, mas a partir do momento que nos unimos com outra pessoa, não é justo fazer dela, uma simples coadjuvante na nossa vida! A esposa, o marido, a namorada, o namorado, companheiro ou companheira, que está ao seu lado, tem o direito de se sentir importante, como de fato é, de ter o seu espaço, de ser respeitado e valorizado através da confiança que lhe é depositada, devendo haver um bom senso de todos para que exista o espírito de união entre a sua família e aquela pessoa que agora, é a figura principal da sua vida!

Ah, outra coisa que não pode ser desconsiderada: ninguém merece pagar pela família que tem. Isso é fato! Mas preste muita atenção na família do seu companheiro ou companheira. Observe os valores, problemas, como lidam com o dinheiro, a criação dos filhos e a forma como eles os tratam, bem como os seus companheiros. Tente entender a estrutura daquele grupo e desde cedo comece a se impor perante os mesmos. Não estou sugerindo comportamentos arrogantes, nem confusões, mas que apenas, caso você esteja planejando algo mais sério e duradouro, as coisas sejam claras desde o início, para que você não pareça uma pessoa maquiavélica, ardilosa ou traiçoeira, por isso lembre-se: você vai entrar na casa deles, mas, sobretudo, eles também entrarão na sua casa!

Assim, depois de alguns “causos” da vida real, termino esse post recomendando: Você casou, juntou, enfim, o que seja. A partir de agora você está construindo uma nova história. A sua vida mudou e SIM, é necessário e maduro saber fazer essa transição da maneira mais tranquila possível, demonstrando à sua família e à do companheiro ou companheira a importância que aquela pessoa tem na sua vida. Respeite-a, considere-a, pois é a partir dos seus exemplos e das suas atitudes que os demais irão tratá-la da mesma forma. Aprenda que ela não se trata de mero enfeite ou troféu e que de agora em diante, o peso da sua vida poderá ser dividido, assim como as alegrias, deverão ser também compartilhadas!

Procure ser uma pessoa sociável com as pessoas da família do seu companheiro(a). Trate-os bem, sem falsidades ou dissimulações. Seja genuíno, não querendo parecer algo que não é,  só para agradá-los. Lembre-se que esse personagem não resistirá por muito tempo, principalmente em meio às turbulências da vida cotidiana.

Aos poucos, vá baixando a guarda. Perceba que dentro de uma família, ninguém tolera gente excessivamente desconfiada ou ressabiada. Faça a sua parte para poder cobrar dos outros um comportamento semelhante. Plante boas sementes, cuide de quem cuida de você e seja feliz!

O preço de uma traição

Oi Fá, tudo bem? Primeiro gostaria de te parabenizar pelo blog, que não faz distinção entre homens e mulheres. Por isso resolvi escrever, pois estou com uma pulga atrás da orelha. Sou casado com a mesma mulher há 9 anos. Sempre tivemos uma convivência muito boa. Ela sempre foi excelente mãe e esposa, companheira, dedicada, trabalhadora, apaixonada. Na realidade uma mulher e tanto. Acontece que há aproximadamente uns 3 anos, confesso que a traí, pois foi algo mais forte que eu. Esse caso durou uns 8 meses. Durante esse tempo, como quase sempre acontece, perdi todo o interesse por ela, que não entendia o que estava acontecendo. Ela me perguntava se eu estava tendo um caso e eu só negava, mas mudei completamente meu jeito de ser com ela e me arrependo disso até hoje, pois ela acabou descobrindo e isso quebrou o encanto da nossa relação. Foi terrível. Nos separamos por 6 meses, mas acabamos voltando por conta da minha insistência e da saudades que sentia dela, dos filhos (temos dois meninos, de 4 e 7 anos) e da casa. Conversamos muito, falei que tinha quebrado a cara, me arrependido e que fui imaturo. Ela pensou e me aceitou de volta e eu jurei que nunca mais iria traí-la. Acontece que desde que voltamos ela já não é mais a mesma. Eu a amo demais, mas acho que ela não consegue mais me amar como antes. A cada dia está um pouco mais distante e às vezes a sinto bem ausente. Parece que já não liga mais para mim, não cuida de mim como antes, nem é carinhosa como antes. O sexo é bom, mas sem muita empolgação. Continua sendo excelente mãe, mas como esposa... mas não quero perdê-la! Como faço para “reativar” meu casamento?  Como faço para que consigamos voltar ao que éramos antes? Por favor, me ajude a entender!

Poxa meu amigo...que "pisada de bola"! Pelo seu relato, observo que você tinha um casamento tranquilo, com uma mulher muito legal, companheira, amiga e amante. De repente, do nada, você se envolve num casinho passageiro e é descoberto. Da noite para o dia, perde a sua família, bem como tudo o que construiu por conta de uma insensatez, uma grande bobagem sem a mínima importância. Em primeiro lugar, você deve entender que na sua história, as mágoas ainda não foram completamente apagadas. Isso é algo que requer tempo e aparentemente, o tempo da sua esposa ainda não chegou. Pode ser que você tenha conseguido “passar uma borracha” nas coisas que aconteceram, mas, com certeza, ela ainda não superou as decepções causadas pela sua traição. Assim, é importante que você repense e pense muito sobre essa situação. Te aconselho a conversar com sua esposa, mas sobretudo, se você realmente a ama, é necessário que você tenha uma paciência redobrada e muita, muita compreensão, pois a situação dela não é fácil, e o que você fez, convenhamos, não foi nenhuma brincadeira. Acho que nesse momento você deve ter muito cuidado, pois pelo que percebi esse casamento só existe hoje em função dos seus filhos. Infelizmente parece que o “cristal se partiu” e você sabe muito bem o que significa. Acredito que talvez nunca mais você terá a mulher que teve antes da traição, o que não quer dizer necessariamente que você irão se separar, mas isso era algo que deveria ter sido pesado, avaliado e evitado antes de traí-la, principalmente levando em consideração a mulher maravilhosa que você tem (porque apesar de tudo ela ainda te aceitou de volta). Entenda que ela ainda está muito ferida, pois depositou toda a confiança que tinha em você e que a traição acabou com a imagem de homem que ela construiu em relação à sua pessoa, no decorrer destes 9 anos, e isso é uma pancada muito forte num relacionamento. A reconstrução, quando possível, leva tempo! Em sendo assim, concluo esse post com mais um clichê, que é batido, mas verdadeiro e infalível: A gente colhe o que planta! Por último te digo: Dá próxima vez, seja prudente. Sempre vou dizer: valorize quem está ao seu lado, apoiando, cuidando de você, segurando as barras do casamento, lutando, trabalhando, aguentando os dissabores da convivência, mas apesar de tudo, reafirmando diariamente a promessa do amor e da fidelidade, coisas muito, muito, muito difíceis de se encontrar hoje em dia, e não arrisque de novo os bens mais preciosos da sua vida por conta de ilusões passageiras!

A muleta emocional

Vejo-me numa corda bamba........tentei duas vezes com uma pessoa, reconheço que é imaturo demais e sempre se achava muito autosuficiente, na verdade tudo diferente do que já vivi talvez por isso de alguma forma me atrai. A criatura se sentia inferior porque me achavam muito mais inteligente do que ele, e porque obtive mais êxitos no que faço. Então, na segunda vez que terminamos me enviou uma mensagem dizendo que não precisava de mim, e como o mundo dá voltas em menos de 40 dias meu celular toca com uma voz chorando me implorando para ouvi-lo sua avó tinha falecido, tinha perdido o emprego, quanto aos amigos descobriu nesse momento da vida que não tinha e lembrou de mim que sempre o ouvir é claro. Respirei fundo ouvir tudo, aconselhei e marcamos para sair para conversar. Tivemos uma conversa tão sincera como nunca, falamos dos seus medos, erros e receios, me pediu perdão, reconheceu que eu era mais inteligente, mais madura e que isso o assustava pois estava muito acima dele, ah! e que tinha uma história mal resolvida do passado e depois de duas semanas que terminamos voltou com ela, mais até ela lhe virou as costas. Disse-me ainda que, tinha medo de se apaixonar por mim etc e tal. Confesso que pode até sido sincero mais não acreditei muito não. Pior que não sei deixar ninguém no fundo do poço, então na conversa ficou acordado que poderiamos tentar começando sendo amigos, e foram impostas muitas clausulas contratuais kkkk, a conversa foi além do que devia, mas sabe sem quimica sei lá o encanto parece ter quebrado, ao analisarmos porque não davamos certo, fato: eu sempre tive medo de me apaixonar de verdade por ele e ele por mim, só que ele é simplesmente complicado e não sei se merece outra chance, será que as pessoas conseguem mudar com certas pancadas da vida?. Não quero ser a terapeuta ou a pessoa que ele sente segurança quando está perto, porque ele sente que nada vai atingi-lo se estiver do meu lado. Ele ligou no dia seguinte, mandou mensagem e espera que eu faça o mesmo só que não sinto vontade de fazer isso, tenho receio de ligar apesar de querer sim tentar tenho medo. Prometemos sermos mais presentes um na vida do outro mais temos mundos tão diferentes. Não sei......o que acha? 

Conselho de amiga: saia fora dessa história. E saia correndo. HOJE! Se você é mesmo bem-sucedida, auto-confiante, dona do seu nariz, inteligente e madura, procure juntar-se com um homem que esteja à sua altura. Por mais bacaninha que o rapaz possa ser, perceba que ele precisa resolver seus problemas interiores, ou seja, essa moço nunca conseguirá ser bem-resolvido com ninguém antes de resolver a si próprio e como você bem disse, você não quer ser sua "terapeuta", nem tão pouco a "muleta" na qual ele poderá encostar-se sempre que se sentir carente ou em apuros. O tempo passa rápido demais e quando nos unimos com pessoas problemáticas ou complexadas, estamos simplesmente jogando com nossas próprias vidas, tendo em vista que arriscando-se desse jeito existe a possibilidade de você se ver envolvida em problemas que nem são da sua alçada e que não dependem da ajuda de ninguém para serem resolvidos, muito menos a sua. Não se sinta responsável por ele. Ele é adulto e com certeza já percebeu que você está disponível quando lhe interessa. Saia fora para mais tarde não se sentir usada, levando-se em consideração ainda a séria possibilidade de que você seja prontamente descartada assim que ele encontrar outra "muleta" melhorzinha...rsrsr, e com certeza, você não vai se arriscar a passar por isso. Sendo assim, aproveite a sua falta de empolgação e desista antes que seja tarde demais. Essa história já acabou e se persistir, poderá lhe causar sérios danos. Você não tem o poder de mudar ninguém que não queira mudar. Quanto as "pancadas" que ele tomou, observe: será que foram tão fortes assim? A vida é tão vasta...!  Olhe para frente, encare a vida de uma outra perspectiva. Você tem todas as condições para encontrar um homem que possa construir um futuro de equilíbrio e tranquilidade ao seu lado, somando as suas potencialidades com as dele, planejando coisas boas e positivas e seguindo em frente. Finalmente lembre-se: encontre pessoas para somar energias, nunca para subtrair. Com o tempo a gente aprende que isso não é calculismo nem interesse. Isso se chama INTELIGÊNCIA! E no futuro, quando olhar para trás, você agradecerá por ter agido assim!

Chamando pra razão!

Olha só, não quero ser indelicada, nem tão pouco amargurada. Não quero encher o saco de ninguém e muito menos parecer invasiva ou grosseira. Não quero dar palpite na vida alheia, nem me meter onde não sou chamada, mas sinceramente vou perguntar e quem quiser que não responda ou saia de perto, se não aguentar o baque. Então lá vai: o que diabo vocês homens querem de nós, hein? Qual o problema de vocês? O que vocês pensam que somos? O que se passa nas suas cabeças (de cima)??? Por acaso querem nos fazer de doidas? Acham que podemos dar conta de todas as besteiras que vocês andam fazendo por aí? Que saco! Se quiserem babás, porque não trabalham e contratam profissionais para consertar as “cagadas” que vocês aprontam quase todo santo dia? Se querem diaristas, poxa, existem tantas por aí, sem trabalho, posso até arrumar o número de duas muito boas que conheço. E quanto ao sexo??? Ave-Maria!  Quantas mulheres existem por aí, a fim de uma noite e nada mais, muito pouco interessadas em casar e “formar família” com vocês ???? Meu Deus do céu !!! Por que será que vocês insistem em marcar compromissos e darem bolos? Porque insistem em dizer que vão nos procurar no dia seguinte e simplesmente desaparecerem para sempre? O que os faz insistir em relacionamentos que não vão os levar a lugar nenhum? Porque dizem “eu te amo”, cheios de empolgação, já sabendo que a relação está fadada ao fracasso, quando na realidade estão mesmo é de olho na bunda da gostosa que está passando bem aí na sua frente nesse exato minuto? E finalmente, porque traem tão descaradamente, com a cara mais lavada possível ??? Que sadismo horroroso! 

Respondam, por favor: O que se passa na cabeça de vocês? A situação é tão complicada que chega a ser engraçada, tragicômica: Querem que sejamos putas dentro do quarto e finalmente, quando conseguem isso, nos tratam como putas fora dele também.  Isso quando não nos desprezam pelo fato de acharem que somos putas fora do quarto, pra todo mundo. Pedem pra casar e vivem falando mal do casamento, como se o pobre coitado fosse pior que uma das pragas do Egito. Pior que a peste, pior que a gripe espanhola e que o vírus Ebola juntos!!! Mas quando caem doentes, se tornam insuportavelmente dependentes e dramáticos, a ponto de não conseguirem se virar sozinhos por conta de um reles resfriado...que patético!

O pior mesmo acontece quando resolvemos tomar a iniciativa na hora da conquista. Se “partimos pra cima” somos atiradas, se deixamos em suas mãos, somos frescas, “metidas à besta”. Se somos bem sucedidas no trabalho, não precisamos do macho provedor, daí vocês se sentem impotentes, inclusive na cama, se ganhamos menos, somos exploradoras, interesseiras. Se nos dedicamos ao trabalho, somos egoístas que só pensam na carreira, péssimas donas de casa, desleixadas; se preferimos os afazeres domésticos, somos acomodadas, verdadeiras Amélias, desinteressantes. Se os filhos vão mal na escola, a culpa é de quem? Nem preciso dizer. Se passamos a tarde no cabeleireiro, gastamos demais com futilidades, e com certeza “esse dinheiro vai fazer falta no fim do mês”, mas se a raiz do cabelo desponta no topo da nossa cabeça, e se a depilação já está vencida,isso já é motivo suficiente para que vocês pensem “minha mulher tá tão descuidada...!”.

E o quando o assunto é traição, a coisa piora em níveis assombrosos!!!  Porque se vocês traem, isso nada mais é que a manifestação do maravilhoso instinto masculino falando mais alto, afinal, “o homem é predador”; “natural conquistador”; “isso faz parte da sua natureza”; é “polígamo por natureza”,  e todas essas baboseiras ridículas que publicam nas revistas de nível mais baixo possível. Agora se somos nós que resolvemos “pular a cerca”, somos simplesmente tachadas de piranhas e vagabundas. Ponto final.

E a dor de ser corno??? Nossa Senhora!!! Quando os homens resolvem extravasar a dor do chifre, rsrsrs, isso é ponto de discussão, debates acalorados e teses elaboradas sobre o pobre coitado “que não merecia isso...”! Tudo regado à muito choro e lamentação, claro! Ah, e tem que ser em público, porque homem quando é traído, simplesmente ADOOOOOORA colocar a traição num outdoor bem vistoso, na principal avenida da cidade! Afinal de contas, o que não falta por aí é alguém com o coração cheio de amor para dar ao pobre homem traído...! rsrsrs

Finalmente, eu termino esse “post-desabafo” dizendo que, sinceramente, entendê-los não é fácil não! O mundo mudou demais, meus amigos, e consequentemente as pessoas também, e já não dá mais para viver adotando os comportamentos acima descritos, principalmente depois de uma determinada idade ou após alguns anos de relacionamento.

 Por isso, se você se identificou em pelo menos um dos perfis traçados aqui, tome cuidado! As mulheres, bem como os homens que com vocês convivem também têm muitas coisas para fazer e se preocupar e já não aguentam mais ter que cuidar das suas próprias vidas, desgastando a saúde e a paciência que lhes restam com pessoas mimadas e inconstantes.

Desculpem-me pela dureza das palavras, mas é têm muita coisa errada por aí. Têm muita mulher bacana sofrida e decepcionada por ter se enganado com os canalhas que não respeitam os sentimentos alheios, bem como existem por aí muitos caras legais solitários e cansados da vida de solteiro, assim como muita gente que precisa “acordar para a vida”, porque ela passa, e passa rápido. Assim como a beleza, o dinheiro, o vigor da juventude e a paciência de quem está ao seu lado. Depois, não vá se reclamar da solidão...pense bem!

Por isso, enquanto puder, reflita seus atos e suas atitudes. E mais uma vez te digo: valorize o que tem. Respeite os outros. Você não está sozinho no mundo. Valorize-se também. Cuide e proteja quem lhe ama de verdade. Goste de quem gosta de você e seja feliz!